Economia
Produção industrial brasileira recua 0,6% em abril
Em relação a abril de 2022, houve queda de 2,7%
A produção industrial brasileira caiu 0,6% em abril na comparação com março, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (2).
Em relação a abril de 2022, houve queda de 2,7%. O resultado acumulado no ano é de -1% e, em 12 meses, de -0,2%.
Duas das quatro grandes categorias econômicas e 16 dos 25 ramos industriais pesquisados apresentaram recuo na produção. Entre as atividades, as influências negativas mais importantes vieram de produtos alimentícios (-3,2%), máquinas e equipamentos (-9,9%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (-4,6%), com a primeira marcando o quarto mês consecutivo de queda na produção, período em que acumulou redução de 7,3%, a segunda eliminando o avanço de 6,7% registrado no mês anterior, e a terceira voltando a recuar após assinalar variação nula nos meses de março e fevereiro.
Outras contribuições negativas relevantes vieram de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-9,4%), de indústrias extrativas (-1,1%), de bebidas (-3,6%), de produtos de metal (-3,3%), de outros equipamentos de transporte (-5,2%) e de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-2,9%).
Já entre as nove atividades com alta na produção, a de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (3,6%) exerceu o principal impacto em abril e assinalou o terceiro resultado positivo consecutivo, período em que acumulou crescimento de 6,3%.
Entre as grandes categorias econômicas, ainda frente ao mês anterior, bens de capital (-11,5%) e bens de consumo duráveis (-6,9%) assinalaram as taxas negativas em abril, com a primeira interrompendo dois meses seguidos de expansão na produção, período em que avançou 8,9%, e a segunda eliminando o crescimento de 2,2% registrado no mês anterior.
Por outro lado, os setores de bens de consumo semi e não duráveis (1,1%) e de bens intermediários (0,4%) apontaram os avanços em abril, com o primeiro eliminando a perda de 0,6% acumulada no período fevereiro de março, e a segunda acumulando expansão de 1,8% em três meses consecutivos de crescimento na produção.