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R16 atinge menor patamar de casos ativos em um ano

Boletim do dia 10 de novembro aponta a ocorrência de 84 casos de covid-19 no Alto Uruguai. Número já foi superior a 1.000

Por Salus Loch/Assessoria AMAU Publicado em 11/11/2021 16:18 - Atualizado em 03/06/2024 10:51

O Comitê Regional de Atenção ao Coronavírus da AMAU vem monitorando, através de indicadores oficiais, os efeitos da pandemia do novo coronavírus no Alto Uruguai (R16) desde meados de março de 2020, quando surgiu o primeiro caso positivo em âmbito local.

Nesse período, a R16 atravessou momentos difíceis, superando a marca dos 1000 casos ativos e sobrecarga da estrutura hospitalar, com mais de 100% dos leitos de UTI e clínicos e, infelizmente, um número considerável de óbitos.

A pandemia teve reflexos acentuados em 2021, quando comparado com o ano anterior, pelas variantes e agravamento do cenário, com um número maior de óbitos.

Várias ações foram necessárias para o enfrentamento, como protocolos sanitários mais rígidos, fechamento de algumas atividades, diminuição de circulação de pessoas, paralisação de alguns serviços de saúde, eventos e limitação de outros segmentos, todos no intuito de minimizar os alarmantes números pandêmicos.

Vacinação traz resultados

Com o surgimento da Campanha Nacional de Imunização, coordenada pelo ministério da Saúde, o cenário começou a sofrer alterações positivas.

Hoje, segundo a Plataforma Regional de Monitoramento (PRM), a R16, que corresponde a 34 cidades, com população de 238.571 pessoas, tem 196.188 pessoas (82,23%) imunizados com a primeira dose e 179.925 (75,42%), com o esquema vacinal completo ou seja, duas doses ou dose única.

Números positivos

Um dos efeitos desse e dos demais cuidados tomados, é que, segundo o boletim regional divulgado no dia 10, a R16 atingiu o menor patamar de casos ativos (84), desde 26 de outubro de 2020, quando o sistema registrava 70 casos ativos para o universo avaliado. “Depois de 380 dias, diminuímos os casos ativos para patamar inferior a 100 casos, o que é extremamente positivo, porque diminui drasticamente a circulação e a virulência do temido coronavírus”, observa o membro do Comitê da AMAU, Jackson Arpini.

Contudo, Arpini adverte que, apesar dos avanços, é preciso que as pessoas mantenham os cuidados. “A associação dos protocolos sanitários, observância das regras e a crescente imunização vão nos levar, inevitavelmente, a um cenário melhor em 2022, porém não podemos abrir mão das nossas ferramentas: prevenção e imunização”, completa Jackson Arpini.

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