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Gustavo Chagas/Rádio Guaíba
Educação

Reunião termina sem acordo entre governo estadual e professores

Demandas do CPERS serão levadas ao governador que dará retorno aos professores na quarta-feira, quando se reunirá novamente com representantes do sindicato.

Rádio Guaíba
por  Rádio Guaíba
07/01/2020 13:35 – atualizado há 3 anos
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A greve dos professores da rede pública estadual do Rio Grande do Sul não tem data para acabar. Isso porque a reunião entre o governo do Estado e o CPERS terminou sem acordo entre as partes. 

O encontro foi realizado no final da manhã desta terça-feira, na sede da Secretaria da Educação. A pasta irá levar as demandas da categoria para o governador Eduardo Leite. Do lado de fora, professores pressionavam pelo fim do corte de ponto, principal impasse nas negociações.

De acordo com a presidente do CPERS, o governo reafirmou ter o amparo legal para não pagar os dias parados. Helenir Schürer afirmou que a categoria está disposta a aguardar em greve até a definição jurídica sobre o tema. “Eu acho que isso não é interesse nem nosso, nem do governo”, sustentou. “A Constituição é bem clara, o salário [o governo] tem que pagar até o último dia útil do mês trabalhado; se vamos falar de ilegalidade, vamos falar de todas as ilegalidades”, completou Schürer.

Posição do governo

Do lado do Executivo, o secretário da Educação prometeu responder à categoria até esta quarta-feira. Faisal Karam justificou a não apresentação de uma contraproposta aos professores. “Nós temos que pensar nos nossos alunos”, afirmou. “Nós temos que definir uma posição muito clara, da própria secretaria, junto com o governo”, completou o secretário.

Karam ainda criticou o Tribunal de Contas, que cobrou um calendário para a retomada das aulas. De acordo com o titular da pasta da Educação, o órgão já recebeu o projeto de recuperação dos dias parados. O documento deve ser novamente enviado ao TCE. “Não caberia ao TCE pedir que o Executivo resolvesse esse impasse”, observou.

A greve dos professores completou 50 dias nesta terça-feira. A categoria protesta contra o pacote de reforma administrativa, proposto pelo governo Eduardo Leite. Os projetos tratam da alteração do plano de carreira do magistério e da previdência de servidores públicos.

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