Santa Catarina
Rompimento de estrutura da Casan deixa avenida de Florianópolis, submersa
Pelo menos 20 pessoas permanecem ilhadas após rompimento de estrutura responsável pelo armazenamento de esgoto.
A avenida das Rendeiras, na Lagoa da Conceição, em Florianópolis, amanheceu tomada pela água nesta segunda-feira (25). Segundo o diretor da Defesa Civil de Florianópolis, Luiz Eduardo Machado, o problema foi provocado pelo rompimento de uma estrutura da Casan, responsável pelo armazenamento de esgoto. Pelo menos 20 pessoas permanecem ilhadas.
Bombeiros estão fazendo buscas de pessoas, além do resgate de moradores ilhados, inclusive em cima de telhados. A água invadiu as casas e alguns moradores precisaram ser resgatados de bote.
Segundo os bombeiros, duas pessoas necessitaram de atendimento hospitalar: um senhor, que sofreu ferimentos leves, e outro homem que estava acamado, após uma cirurgia recente.
A situação acontece após um domingo (24) de fortes chuvas em Florianópolis, com volume que chegou a 130 mm. O prefeito Gean Loureiro, inclusive, decretou situação de emergência.
Segundo ele, a prefeitura está solicitando uma providencia da Casan desde às 7h da manhã desta segunda-feira.
De acordo com a Defesa Civil, um guincho está sendo deslocado até a Lagoa da Conceição para retirar carros que estão imersos na água.
O alagamento se estendeu para uma das via laterais da avenida das Rendeiras, na servidão Manoel Luiz Duarte, onde bombeiros procuram por mais pessoas em situação de risco. Energia elétrica da região foi desligada por precaução.
O comandante do 1º Batalhão de Bombeiros Militar, tenente coronel Diogo Losso, afirma, no entanto, que não há mais tendência de elevação do nível da água nesta manhã, e que as equipes vão priorizar o resgate dos moradores.
“Neste momento estamos com duas forças tarefas, mais o efetivo da cidade de Florianópolis, em operação. São cerca de 20 homens que estão, neste primeiro momento, fazendo a retirada das pessoas que estão ilhadas nas residências”, explicou o comandante.
O subcomandante da Guarda Municipal, Ricardo Pastrana, explica que um grande volume de água ainda está em deslocamento, bloqueando totalmente o trânsito. “A via está interditada e os moradores têm que dar a volta pelo Rio Vermelho”, orienta. “Não tem outra opção por enquanto”.