Rio Grande do Sul
RS anuncia novo modelo com maior participação de prefeitos e três níveis: Aviso, alerta e ação
Governo do Estado passará a atualizar boletins da Covid-19 diariamente e permitirá as regiões estabelecer protocolos variáveis para algumas atividades
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, anunciou, no começo da noite desta sexta-feira, o novo modelo de combate ao Covid-19 no Estado, o "Sistema 3As de monitoramento". Segundo Leite, a medida favorece a governança, aumenta o diálogo com as prefeituras e se adequa ao novo momento da pandemia, considerando também o ritmo da vacinação.
Com o novo modelo, o RS passará a contar com três niveís de classificações para a gravidade da pandemia nas regiões, substituindo as cores da bandeiras do modelo anterior. Agora, serão avisos, alertas e ações. No primeiro, não existe obrigação das regiões de agirem, trata-se, segundo o governador, de uma chamada de atenção.
Os alertas, por sua vez, serão emitidos quando uma tendência grave for observada pelo GT Saúde do Comitê de Dados da pandemia. Esse alerta será enviado ao Gabinete de Crise, que analisará se formaliza ou não o alerta para a região. Ao ser acatado, a região, aí sim, precisará agir.
No nível mais grave, a ação, caberá a região apresentar um nível de resposta ao Gabinete de Crise. O Estado analisará, e, entendendo a resposta ser adequada, a região deve aplica-lá imediatamente. Caso a resposta não seja adequada, o governo pode estipular ações adicionais a serem seguidas na região em situação de alerta.
Protocolos
No novo modelo, a população será regida por dois tipos de protocolos: os gerais e os de atividades. Os protocolos gerais serão definidos pelo governo do Estado e devem ser seguidos obrigatoriamente por toda a população, em todas as atividades e em todos os municípios.
Já, os protocolos de atividades, são subdivididos entre obrigatórios e variáveis. Os da primeira categoria são específicos e devem ser seguidos para cada atividade e os variáveis serão propostos pelo Estado como padrão, mas poderão ser ajustadas por uma determinada região para adequá-las à sua realidade. Caberá as regiões terem dois terços de aprovação entre as prefeituras do município e os protocolos serem enviados ao governo estadual.