Rio Grande do Sul
RS deve receber em torno de 140 mil doses da Janssen, diz secretária estadual de Saúde
A secretária Arita deixou claro que ainda não está definido para quem será destinada a vacina da Janssen.
Após a chegada do primeiro lote de vacinas da Janssen ao Brasil, imunizante que permite o combate à Covid-19 com apenas uma aplicação, a secretária estadual da Saúde, Arita Bergmann, declarou que o Rio Grande do Sul deverá receber do Ministério da Saúde em torno de 140 mil doses da substância criada pela farmacêutica Johnson & Johnson.
"Estamos na expectativa da remessa desta vacina. É o quarto imunizante que teremos no País. Devemos receber em torno de 140 mil doses e, considerando a organização, logística e celeridade do Rio Grande do Sul, temos condições de distribuir o fármaco para todo o Estado", disse Bergmann em entrevista ao programa Agora, da Rádio Guaíba sem mencionar uma data para o desembarque deste lote em solo gaúcho.
Durante a entrevista, a secretária Arita deixou claro que ainda não está definido para quem será destinada a vacina da Janssen. Além disso, fez um apelo às pessoas que ainda não se vacinaram, para que busquem a imunização sem programação para receber o imunizante "A" ou "B".
"Com o prazo de validade estendido pela Anvisa, iremos sentar com a nossa equipe para definir qual será o público alvo. Gostaria de deixar isso bem claro: todas as vacinas têm eficácia, todas elas protegem e o nosso calendário vacinal segue as faixas etárias. Queria recomendar que as pessoas não ficassem programando para receber determinada vacina. Todas são oferecidas pelo SUS", resumiu.
Meta e imunização de adolescentes
Arita Bergmann explicou que uma das principais preocupações do governo do Estado é finalizar a vacinação de pessoas de até 18 anos com a primeira dose até o final de setembro. "Este é o nosso movimento em primeiro lugar. Além disso, já estamos pleiteando a imunização de adolescentes a partir de 12 anos com a vacina da Pfizer. O Ministério da Saúde tem acenado com essa possibilidade. Só que, para tudo isso acontecer, nós precisamos de vacinas, de mais doses. Não basta ter boa vontade e programação, temos que ter um volume de fármacos para chegar nestas idades", argumentou.