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Rio Grande do Sul

RS monitora paciente com sintomas de varíola do macaco

Segundo a SES, o caso é de um homem que voltou ao país após um viagem ao exterior no início deste mês.

Correio do Povo
por  Correio do Povo
30/05/2022 17:02 – atualizado há 1 ano
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O Rio Grande do Sul monitora um paciente do sexo masculino com sintomas de varíola do macaco. Segundo a SES, o caso é de um homem que voltou ao país após um viagem ao exterior no início deste mês.

Conforme a pasta, está sendo discutido juntamente com o Ministério da Saúde se o caso será enquadrado como um caso suspeito ou não da doença.

De acordo com o secretário de Saúde de Porto Alegre, Mauro Sparta, a pessoa está fazendo exames e a pasta terá mais detalhes hoje sobre a situação do paciente.

Foto: Cynthia S. Goldsmith / Centers for Disease Control and Prevention / AFP / CP

O homem chegou ao Brasil no dia 10 e começou a apresentar sintomas três dias depois. Ele passou por uma consulta, ocasião em que houve a coleta de materiais para análise clínica. No dia 20, os sintomas evoluíram para lesões na pele, característica forte da doença.O Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde foi notificado sobre o caso na semana passada. Ele, que veio ao Rio Grande do Sul para visitar familiares, teve dores de cabeça, aumento dos gânglios linfáticos e febre.

Em nota, a Secretaria de Saúde de Porto Alegre afirmou que o Diretoria de Vigilância em Saúde (DVS) e o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) seguem acompanhando o caso junto ao Ministério da Saúde.

A varíola do macaco pertence à mesma família da varíola, que matou milhões de pessoas por ano antes de ser erradicada em 1980. Mas a varíola do macaco é muito menos grave e tem uma taxa de mortalidade de entre 3% e 6%, dependendo dos casos. A maioria dos infectados se recupera em três ou quatro semanas.

Os primeiros sintomas incluem febre, dor de cabeça e dores musculares nas costas. Depois, surgem erupções cutâneas, lesões, pústulas e, finalmente, cascas de feridas.

Vários especialistas ressaltaram que, embora o vírus possa ser contraído durante um ato sexual, não é uma doença sexualmente transmissível. A transmissão requer contato próximo e prolongado entre duas pessoas e acontece principalmente por meio da saliva e do pus das lesões cutâneas surgidas durante a infecção.

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