Rio Grande do Sul

RS pretende imunizar grupo prioritário acima de 60 anos até o final de abril

Governador revelou plano de concluir vacinação para este público a partir de cronograma divulgado pelo Ministério da Saúde.

Por Correio do Povo Publicado em 18/02/2021 15:05 - Atualizado em 03/06/2024 09:48

Após o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, apresentar o cronograma em que prevê a distribuição de 230,7 milhões de vacinas contra a Covid-19 até julho, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, em entrevista à Rádio Guaíba nesta quinta-feira, afirmou que a intenção do Estado é concluir a imunização dos grupos prioritários acima de 60 anos até o final do mês de abril.

"O Ministério da Saúde trabalha com a perspectiva de entregar 8 milhões de doses de vacina até o final de fevereiro. Em março, a ideia da pasta é quadruplicar o volume, com 46 milhões de doses. Com isso, a nossa expectativa é de imunizar o público prioritário acima de 60 anos até o final de abril", afirmou Leite.

Ao recordar a apresentação de Pazuello, o governador destacou que qualquer negociação sobre imunizantes será abraçada pelo ministério. "A manifestação que, para mim, foi mais importante é de que qualquer negociação dos governos estaduais que esteja andamento deve ser levada à Pasta, que vai efetuar a compra. Tudo isso para incluir as doses no plano nacional de imunização", esclareceu.

A partir disso, a negociação pela Sputnik V, aberta pelo governo do Estado, também está sendo feita pelo governo federal. "Abrimos conversas pela vacina, mas o ministério fez o mesmo. E as vacinas devem ser levadas ao plano nacional. Vamos nos submeter à organização nacional. As primeiras 400 mil doses devem ser entregues em março e outras 9 milhões devem chegar entre abril e maio", completou.

Vacinação total

Ao ser questionado sobre o período em que o Rio Grande do Sul terá a grande maioria da população vacinada, Leite explicou que isso não deverá ocorrer antes do final do ano. "Queremos a população acima dos 60 anos imunizada até o final de abril até porque são as pessoas que mais geram internações. Até mandei levantar mais informações sobre o aumento expressivo do vírus no Rio Grande do Sul e estamos com mais pessoas hospitalizadas tanto em leitos clínicos quanto em leitos de UTI", explicou.

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