Economia
RS tem saldo positivo de mais de cem mil empregos em 2021
Setor de financeiras foi um dos mais gerou vagas formais no País em julho, aponta Caged
O mercado de trabalho gaúcho acumula saldo positivo de mais de cem mil empregos com carteira assinada em 2021. Os dados mais recentes do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) apontam para 107.563 postos formais entre janeiro e julho, após o confronto de admissões e demissões, segundo publicação do Jornal do Comércio.
O avanço é de 4,26% em relação aos sete primeiros meses de 2020. No ano, o estoque de vagas formais é de 2,6 milhões de vagas formais neste fluxo de admissões e demissões
A indústria lidera no saldo até agora no ano, com mais de 46,5 mil vagas entre contratações e demissões, alta de 7,15% frente aos mesmo período do ano passado. Depois, aparecem os serviços, com saldo de 37,5 mil postos, aumento de 3,6% no mesmo confronto. Comércio teve resultado de 17,3 mil postos, 2,8% acima dos sete meses de 2020. Construção civil teve saldo de 3,8 mil e a agropecuária, de 2,4 mil, alta de 2,88% e 2,91%, respectivamente, no saldo no período.
Em julho, o avanço foi pequeno no saldo de vagas formais, diferença entre admissões e demissões, mas ocorreu. Segundo o Caged, divulgado nesta quinta-feira (26), pelo governo federal, houve alta de 0,56%, com mais postos abertos do que fechados.
Em números absolutos, o percentual comparado a junho deste ano se traduz em 14.750 empregos formais (com carteira assinada), conforme o mais recentes panorama do cadastro que tem gestão da recriada pasta do Trabalho. O mês passado abriu 106.501 postos e fechou 91.751.
No Estado, serviços, indústria e comércio tiveram, respectivamente, a maior geração absoluta de vagas, mesmo que percentualmente as variações positivas dos setores não tenham sido as maiores.
Serviços contrataram 39.771 pessoas e demitiram 33.989, com alta de 0,54% no saldo que foi de 5.782. Hoje são 1.0980.695 trabalhadores formais nas atividades do setor.
A indústria abriu 29.235 vagas e fechou 25.196, com diferença positiva de 4.039 vagas, ou avanço de 0,58% em relação ao mês anterior. O setor concentra 697.360 empregados formais.
O comércio, que tem o terceiro maior estoque de empregados, somando 636.089 pessoas atuando no setor, admitiu 27.460 trabalhadores em julho, mas demitiu 24.393, saldo de 3.067 postos, ou alta de 0,48% no mês.
Agricultura e demais segmentos primários e construção puxaram o saldo positivo no mês em termos percentuais.
A agropecuária teve a maior variação positiva, de 0,9%, ao abrir 2.511 vagas ante 1.749 demissões, com saldo de 762 postos.
A construção civil teve números absolutos maiores, com saldo de 1.1 mil empregos, alta de 0,82% em relação a junho, após abertura de 7.254 postos e 6.424 demissões.
No País, a diferença indicou aumento de 0,77%. O saldo foi de de 316.580 postos de trabalho, que é calculado entre 1.656.182 admissões e de 1.339.602 desligamentos. O ministério informou que havia no País, em julho, 41.211.272 vínculos celetistas ativos.
No acumulado de 2021, foi registrado saldo de 1.848.304 empregos, decorrente de 11.255.025 admissões e de 9.406.721 desligamentos, com ajuste.
Os setores nacionais com saldo positivo foram serviços (127.751 postos), comércio (74.844 postos), indústria geral (58.845 postos), construção (29.818 postos) e agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (25.422 postos).
Em serviços, atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas lideraram a geração de vagas. Na indústria, o ramo de transformação liderou, copm 54.441 postos.