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São aguardados novos empreendimentos que irão ampliar o sistema de transmissão gaúcho

Outro setor da energia que terá crescimento é a solar que a par com a energia eólica terão como objetivo suprir entre 20 a 35% do total da eletrificação do Brasil até ao ano de 2050.

2T - Digital
por  2T - Digital
21/01/2021 11:49 – atualizado há 2 anos
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Desde 2014 que as obras de transmissão de energia começaram pela empresa Eletrosul e finalmente começam a ser concluídas depois de um investimento estimado de 5,4 bilhões de reais.

Estas são obras complexas que englobam 10 novas subestações de energia e 13 ampliações de unidades já existentes com o objetivo de reforçar o serviço de transmissão gaúcho e que de acordo com o secretário do Meio Ambiente e Infraestrutura, Paulo Pereira são essenciais para que o estado consiga escoar para o sistema elétrico interligado nacional a geração de novas usinas.

De acordo com o mesmo secretário existem 8 mil MW em projetos de energia eólica a serem desenvolvidos o que mostra o grande potencial de crescimento da energia elétrica no estado.

Outro setor da energia que terá certamente um crescimento num futuro próximo é o da energia solar que a par com a energia eólica terão como objetivo suprir entre 20 a 35% do total da eletrificação do Brasil até ao ano de 2050.

Este aumento em muito se deve à tendência crescente no consumo generalizado e à procura de alternativas energéticas que sejam mais sustentáveis e ecológicas que as que são atualmente fornecidas pelos combustíveis fósseis.

O facto de a tendência para a digitalização ser crescente faz com que exista uma necessidade de consumo de energia elétrica maior e os estados terão que estar preparados para enfrentar essa tendência, caso contrário correrão o risco de colapsarem por não conseguirem estar à altura da demanda.

A pensar nisto, também o estado do Piauí voltou a ter destaque no quesito, energia solar com a garantia da realização de um projeto na construção de estruturas voltadas para a energia solar avaliado em 5 bilhões de reais com a Canadian Solar que irá realizar também projetos em Minas Gerais e no Ceará.

O que é visível por todo o território brasileiro, mas também no mundo, é que o foco está cada vez maior nas energias consideradas limpas devido à urgência em diminuir as emissões de carbono causadas em parte pela combustão de combustíveis fósseis.

Não só os consumidores buscam soluções mais ecológicas forçando as empresas muitas vezes a se reinventarem de modo a oferecer produtos mais ‘amigos do ambiente’ como as próprias empresas estão entendendo que a sustentabilidade e responsabilidade ambiental deve ser também uma preocupação que está do lado deles.

As mudanças de consumo são visíveis em diversos setores como é o caso dos carros elétricos. De acordo com a ABVE, associação brasileira de veículos elétricos o mercado de veículos elétricos no Brasil aumenta a cada ano com uma frota desde 2012 até o ano de 2020 de mais de 41 mil veículos.

Ainda que a tecnologia associada às baterias dos carros elétricos continue a ser considerada cara e ao alcance apenas de quem tem maior poder de compra, a tendência é que o mercado se expanda e possibilite o aumento da oferta com preços mais acessíveis num futuro próximo.

Também outros setores têm vindo a perceber a importância da energia elétrica e de optarem por energias mais limpas, como as multinacionais que vêm uma fatia considerável das suas despesas irem para os recursos elétricos gastos nos seus escritórios e que desta forma têm vindo à procura de soluções mais sustentáveis como a implementação de painéis solares nos seus edifícios como o imóvel onde está sediado o Mercado Livre e que conta com a maior instalação de módulos fotovoltaicos do Brasil.

Mesmo a indústria do entretenimento tem vindo a optar por estratégias digitais que incluem uma maior sustentabilidade. Exemplo disso, são as plataformas de cassino online como as que estão listadas em Casinos.pt que por serem totalmente online não necessitam de gastar tantos recursos como os cassinos físicos, ou os clubes de vídeo que foram substituídos por plataformas de streaming oferecendo diversas opções em formato digital.

Claro que para os consumidores terem acesso a estas formas de entretenimento terão de alguma forma de gastar energia elétrica e pode-se à primeira vista pensar que esta mudança de estratégia não está ligada à sustentabilidade, mas sim a uma preocupação das empresas em gastar menos dinheiro.

Contudo, se analisarmos a questão mais a fundo, o facto destas formas de entretenimento estarem agora disponíveis online, fazem com que indiretamente se reduza a emissão de carbono provenientes de combustíveis fósseis, já que não necessita de se deslocar para ter acesso a elas.

Com certeza que a tendência é que cada vez mais empresas sigam os mesmos passos o que torna a necessidade de um bom sistema de transmissão da rede elétrica em território brasileiro fundamental para acompanhar um futuro cada vez mais digital.

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