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Economia

Saque imediato do FGTS provoca falha e atrasa liberação do seguro-desemprego

A Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia ainda não sabe quantos trabalhadores tiveram o pedido negado por esse motivo, mas governo promete solução.

GZH
por  GZH
16/01/2020 15:44 – atualizado há 3 anos
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O saque imediato de até R$ 500 – ou, em alguns casos, de até R$ 998 – das contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) atrasou a liberação do seguro-desemprego de trabalhadores em todo o país. Agora, o governo promete resolver o problema até quarta-feira (22).

A Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia ainda não sabe quantos trabalhadores tiveram o pedido negado por esse motivo. A falha afetou todos os demitidos sem justa causa pois, durante o cruzamento de dados realizado para a liberação do seguro, a movimentação da conta do FGTS faz com que o sistema barre o pagamento.

É possível consultar o andamento da solicitação do seguro-desemprego neste site ou no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital.

O governo diz que os relatos de falhas começaram na segunda quinzena de dezembro. A negativa do pedido resultava na necessidade de apresentação de um recurso administrativo. Quem não apresentou essa medida não precisa mais pedir, pois, segundo o governo, a liberação será automática.

Em média, a Secretaria de Trabalho recebe 520 mil pedidos do benefício mensalmente.

Nesta quinta-feira (16), a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia informou que todos os trabalhadores que tiveram o acesso ao benefício dificultado terão os pedidos reprocessados e liberado até a próxima quarta.

Novos pedidos realizados a partir de segunda (20) passarão a ser liberados automaticamente, segundo o governo. Quando o trabalhador pede o seguro-desemprego, o sistema deveria informar que o registro mais recente em seu extrato foi o da demissão sem justa causa, que dá o direito ao benefício temporário.

Com o saque do FGTS, em muitos casos a informação que aparecia era a de retirada, o que o sistema entendia como pendência, barrando a liberação.

Como a Folha de S.Paulo mostrou em novembro, a Caixa fazia o saque de maneira automática, mesmo que o trabalhador não pedisse a retirada do dinheiro.

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