Santa Catarina

SC está com todas as regiões com mais de 90% de leitos de UTI neonatal ocupados nesta quinta-feira

Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, a alta de atendimento de crianças e bebês está relacionada a casos de doenças respiratórias e à dengue.

Por NDMais Publicado em 16/03/2023 13:20 - Atualizado em 03/06/2024 11:46

Santa Catarina está com todas as regiões com mais de 90% de leitos de UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) neonatal ocupados nesta quinta-feira (16). Segundo a SES (Secretaria de Estado da Saúde), a alta de atendimento de crianças e bebês está relacionada a casos de doenças respiratórias e à dengue.

Conforme dados do painel de leitos do Estado atualizado às 11h desta quarta-feira (15), as regiões do Planalto Norte e Nordeste, Foz do Rio Itajaí, Vale do Rio Itajaí e Grande Florianópolis estão com todos os leitos de UTI neonatal ocupados.

As demais regiões estão com 90% ou mais de lotação: Grande Oeste (90%), Meio Oeste e Serra Catarinense (93,55%) e Sul (92,86%). A SES afirmou que está reorganizando a estrutura hospitalar para acompanhar o aumento da demanda em todas as regiões.

As regiões da Grande Florianópolis e do Grande Oeste estão com todos os leitos de UTI pediátrica lotados. Já a ocupação de leitos de UTI adulto está em 100% na Foz do Rio Itajaí

Para garantir os atendimentos a pacientes infantis, a SES diz que renovou, no início deste mês os contratos, com sete unidades hospitalares, que complementam a rede própria da Secretaria. Também está prevista a abertura de mais dez leitos de UTI Neonatal no HRSJ (Hospital Regional de São José), duplicando o número de leitos de UTI Neonatal da unidade.

A orientação da SES é que, nos casos de menor gravidade, as famílias procurem as UBSs (Unidades Básicas de Saúde) e as UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) para a diminuir as filas nas emergências dos hospitais.

Ainda segundo dados da pasta, cerca de 50% dos atendimentos são pacientes classificados como de baixa prioridade (verde). A SES destaca que os hospitais utilizam o protocolo da própria secretria para realizar a triagem de classificação de risco, priorizando os atendimentos de maior gravidade.

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