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Schumacher faz 52 anos sob mistério e esperança de fãs por recuperação
Heptacampeão mundial de Fórmula 1, que sofreu grave acidente de esqui no final de 2013, estaria acompanhando carreira do filho Mick, segundo Jean Todt
Por maior que seja a ansiedade dos fãs, pouco se sabe sobre a vida e o estado de saúde do ex-ídolo da Fórmula 1 Michael Schumacher. Mas, no aniversário de 52 anos do heptacampeão mundial, há uma certa onda de otimismo por sua recuperação, sobretudo, com a chegada de seu filho Mick à categoria mais importante do automobilismo. O alemão vive, por vontade da família, desde o final de 2013 sobre um verdadeiro mistério após um acidente em uma pista de esqui nos Alpes franceses quando caiu e bateu a cabeça, resultando em traumatismo craniano.
O ex-piloto permaneceu em estado crítico e coma induzido por meses, passando por duas cirurgias no período. Foram mais de 250 dias até que finalmente deixou o hospital e se mudou para uma casa em Lausanne, na Suíça. A partir daí, o cerco ao piloto passou a ser ainda maior — tanto que, até hoje, nenhuma foto do ídolo vazou apesar dos prováveis muitos profissionais que o mantém vivo.
No final da temporada de F1, no último dezembro, Federação Mundial de Automóveis homenageou Schumacher e Lewis Hamilton com um prêmio especial por seu compromisso de caridade. sua esposa Corinna abriu uma exceção à raras aparições públicas para aceitar o honraria. No evento, realizado no último dia 19 em um hotel de Genebra com alguns convidados, a mulher falou em público, mas não mencionou o estado de Saúde. "Ele amava tanto correr. Michael sempre teve um grande coração para pessoas que precisam de algo", afirmou.
Ao contrário do pessimismo das últimas raras declarações, a mulher do ex-piloto, Corinna, deu a entender que há alguma melhora no ainda misterioso estado de saúde do marido, ainda no final de 2019. Naquele ano, que de mais relevante em relação a Schumacher que aconteceu foram as constantes idas ao Hospital George Pompidou, em Paris, onde ele foi submetido a um tratamento experimental com células-tronco dirigidas pelo cirurgião Philippe Menasche. Ela não deu propriamente detalhes sobre o tratamento, mas disse que "grandes coisas começam com pequenos passos”.
Fora de sua família, existem poucas pessoas que tiveram autorização para visitá-lo neste momento, alguns do mundo do automobilismo. Um deles foi Jean Todt (presidente da FIA e ex-chefe da Ferrari). O dirigente, que acompanha a carreira de Mick desde cedo, também disse que viu uma corrida de Fórmula 1 com o alemão na televisão e que "ele está em casa, nas melhores mãos". Mais recentemente, Todt garantiu que Michael estaria empenhado na carreira do filho, Mick.