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Saúde

Secretaria da Saúde reforça que professores e idosos devem se vacinar contra a gripe no RS

A cobertura da campanha ainda está longe de alcançar a meta de 90% da população-alvo.

O Sul
por  O Sul
19/05/2021 21:31 – atualizado há 2 anos
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A SES (Secretaria da Saúde) reforça a necessidade dos grupos prioritários da Campanha de Vacinação contra a Influenza irem aos postos de saúde receberem a dose do imunizante, especialmente os idosos.

A cobertura da campanha ainda está longe de alcançar a meta de 90% da população-alvo. Nesta quarta-feira (19), este índice está em 20,2%, de acordo com o vacinômetro da gripe. Os idosos são os que menos se vacinaram até o momento no Rio Grande do Sul, com taxa de 19,9% do total da faixa-etária.

“Quem pode se vacinar contra a gripe não deve perder a oportunidade. Temos a vacina disponível gratuitamente nos postos de saúde”, ressalta a diretora do Departamento de Atenção Primária e Políticas de Saúde, Ana Costa. “A influenza é uma doença que também mata, assim como a Covid-19, e pode gerar confusão de diagnóstico, devido aos sintomas parecidos das duas doenças.”

Nesta fase da campanha, podem se vacinar idosos (pessoas acima de 60 anos), professores, crianças entre 6 meses e menores de 6 anos, gestantes, puérperas (mulheres que deram à luz há até 45 dias), trabalhadores da saúde e povos indígenas.

A partir de 9 de junho, também poderão receber a vacina os demais grupos prioritários, como pessoas com comorbidades, pessoas com deficiência permanente e outros (veja o cronograma abaixo).

Nesta quarta-feira (19/5), o Rio Grande do Sul vacinou e registrou pouco mais de 1 milhão de doses, o que corresponde a 20,2% dos grupos prioritários. Os índices de cobertura por público estão assim: povos indígenas (68,2%), puérperas (50,2%), crianças (47,4%), gestantes (42,6%), trabalhadores da saúde (33,2%) e idosos (19,9%).

Vacinação contra a gripe x Covid

De acordo com a chefe da Divisão de Vigilância Epidemiológica do Cevs (Centro Estadual de Vigilância em Saúde), Tani Ranieri, não há estudos que comprovem a segurança da aplicação conjunta da vacina contra a Covid com outras. Por isso, a recomendação é um intervalo mínimo de 14 dias entre elas. Deve-se priorizar a vacinação contra a Covid. Se a pessoa apresentar sinais de infecção por Covid, deve adiar a vacinação até a recuperação clínica total e, pelo menos, quatro semanas após o início dos sintomas.

Cronograma e grupos prioritários

1ª etapa: 12 de abril a 10 de maio

• Crianças acima dos 6 meses e menores de 6 anos – 765.827

• Gestantes e puérperas – 117.541

• Trabalhadores da saúde – 361.210

• Povos indígenas – 30.347

2ª etapa: 11 de maio a 8 de junho

• Pessoas acima dos 60 anos – 2.143.707

• Professores – 141.254

3ª etapa: 9 de junho a 9 de julho

• Pessoas com comorbidades – 777.224

• Pessoas com deficiência permanente – 399.436

• Caminhoneiros – 111.289

• Trabalhadores de transporte coletivo – 42.831

• Trabalhadores portuários – 4.051

• Forças de segurança e salvamento – 31.489

• Forças Armadas – 38.899

• Funcionários do sistema prisional – 4.881

• População privada de liberdade – 40.099.

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