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Senado presta homenagem ao centenário de nascimento de dom Paulo Evaristo Arns

Ao lado da irmã, Zilda Arns, ele apoiou a criação das Pastorais da Criança, da Pessoa Idosa e de DST/Aids na Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

O Sul
por  O Sul
12/09/2021 18:42 – atualizado há 3 anos
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O Senado celebra nesta segunda-feira (13) os 100 anos do nascimento do frade franciscano e cardeal brasileiro dom Paulo Evaristo Arns, morto em 2016. A homenagem foi sugerida pelo senador Flávio Arns (Podemos-PR), sobrinho do religioso. A sessão especial do Plenário está marcada para as 10h, em formato remoto.

Foto: Dario Lopez-Mills/AP

Paulo Evaristo Arns nasceu em Forquilhinha (SC) no dia 14 de setembro de 1921. Foi ordenado padre aos 24 anos. Estudou filosofia e teologia no Brasil e letras clássicas na Universidade Sorbonne, em Paris.

Em outubro de 1970, durante a ditadura militar, foi designado arcebispo metropolitano de São Paulo. No requerimento para a homenagem, Flávio Arns destaca a atuação do religioso contra a violência e a violação de direitos humanos no período.

“Não faltou a Arns coragem para denunciar as mortes e as torturas perpetradas pelas autoridades. Celebrou na Catedral da Sé homenagens às vítimas do regime, como o jornalista Vladimir Herzog. Coordenou o projeto ‘Brasil: Nunca Mais’, até hoje um dos mais importantes registros das violações de direitos humanos cometidas pelo governo militar”, registra o senador.

Ao lado da irmã, a médica Zilda Arns, dom Paulo Evaristo Arns apoiou a criação das Pastorais da Criança, da Pessoa Idosa e de DST/Aids na Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Dom Paulo Evaristo Arns, morreu no dia 14 de dezembro de 2016, aos 95 ano. Ele estava internado no Hospital Santa Catarina em decorrência de uma broncopneumonia. Com o passar dos dias o estado de saúde piorou, e ele teve de ir para a UTI por causa de dificuldades na função renal. Segundo o hospital, Arns morreu por falência múltipla dos orgãos.

O requerimento para a sessão especial (RQS 1.439/2021) foi assinado ainda pelos senadores Dário Berger (MDB-SC), Esperidião Amin (PP-SC), Jean Paul Prates (PT-RN), Jorge Kajuru (Podemos-GO), Luis Carlos Heinze (PP-RS), Paulo Paim (PT-RS), Simone Tebet (MDB-MS) e Zenaide Maia (Pros- RN).

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