Receba as notícias mais importantes do dia no WhatsApp. Receba de graça as notícias mais importantes do dia no seu WhatsApp.
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
Educação

Sindicreches ingressa com pedido para o retorno das atividades das instituições de ensino infantil

Permanência da decisão de fechamento das instituições de ensino infantil, além de prejudicar o desenvolvimento das crianças, irá agravar ainda mais a crise econômica do RS

Rádio Guaíba
por  Rádio Guaíba
26/03/2021 22:29 – atualizado há 2 anos
Continua depois da publicidadePublicidade

O Sindicreches (Sindicato Intermunicipal dos Estabelecimentos de Educação Infantil do Estado) ingressou com pedido liminar solicitando o retorno das atividades presenciais nessa quinta-feira. A solicitação está baseada em novo decreto do Governo do Estado, que categoriza o serviço da Educação Infantil Privada como serviço essencial (Decreto 16.506). Hoje, a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) também requereu uma medida judicial de urgência pelo retorno do ensino presencial.

“Estamos aguardando esta decisão para voltarmos presencialmente. Nossa expectativa é de retornar o mais breve possível, pois as crianças estão sendo muito prejudicadas cognitivamente, socialmente e emocionalmente. Se continuarmos fechadas elas terão danos irreversíveis ao desenvolvimento”, é o que afirma Letícia Mello, Presidente do Comitê de Enfrentamento ao Covid-19 da instituição.

Foto: Elson Sempé Pedroso/CMPA

As escolas de educação infantil devem seguir rígidos protocolos sanitários aprovados pelos Centros de Operação de Emergência em Saúde para Educação (COE) municipais. A eficácia desses podem ser comprovados através da falta de registros de contaminações nas instituições de ensino no período em que essas estavam abertas. “Todos os serviços retornaram menos a Educação. Está havendo uma ‘guerra’ política e as crianças estão sendo negligenciadas. Não tivemos casos de surtos ou óbitos nas escolas, mas as escolas tiveram de fechar, novamente, no início de março, em respeito a uma liminar movida pela Associação das Mães Democráticas e Cpers a qual ainda impede o funcionamento presencialmente da creches” relata Letícia Mello.

“As crianças podem conviver em grupos reduzidos e, as escolas devem cumprir os protocolo, entretanto, o que é importante salientar é que as crianças de 0 a 6 possuem uma insignificante taxa de contágio e transmissibilidade de acordo com as evidências científicas. Assim, as escolas de educação infantil são um dos lugares mais seguros para trabalhar. Ao contrário do que se pensa, as crianças cumprem com muito mais responsabilidade os protocolos do que os adultos”, finaliza.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE