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DADO RUVIC / REUTERS
Rio Grande do Sul

Sobe para 29 o número de casos confirmados de varíola do macaco no RS

O total de suspeitas da doença chega a 64. Infecções já foram registradas em 14 cidades gaúchas.

Correio do Povo
por  Correio do Povo
09/08/2022 18:19 – atualizado há 1 ano
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O Rio Grande do Sul confirmou mais oito casos de varíola do macaco (monkeypox) nesta terça-feira. Com isso, o Estado já contabiliza 29 infecções, distribuídas em 14 municípios gaúchos. O novo boletim emitido pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) foi divulgado no final da tarde desta terça-feira.

Porto Alegre é a cidade com o maior número de infecções (8). A doença também foi registrada em Campo Bom (1), Canoas (2), Caxias do Sul (3), Esteio (1), Gabribaldi (1), Igrejinha (2), Novo Hamburgo (2), Montenegro (1), Passo Fundo (1), Santo Ângelo (1), São Marcos (1), Uruguaiana (1) e Viamão (3). Além destes, a SES reportou um caso de residente de fora do Estado, mas que foi diagnosticado na Capital.

Do total dos casos confirmados, 16 são do sexo masculino e 13 do sexo feminino.

Sintomas e transmissão

A erupção cutânea (lesões, bolhas, crostas) em diferentes formas é um dos principais sintomas da doença e pode afetar todo o corpo, incluindo rosto, palmas e plantas e órgãos genitais.

A transmissão acontece por meio de contato direto ou indireto com gotículas respiratórias, mas principalmente através do contato com lesões de pele de pessoas contaminadas ou com objetos e superfícies contaminadas. O período de transmissão se encerra quando as crostas das lesões desaparecem.

Vacinas

As primeiras vacinas contra a varíola do macaco devem chegar ao Brasil em setembro. Os imunizantes são fabricados pelo laboratório dinamarquês Bavarian Nordic e serão adquiridos pelo governo brasileiro por meio da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde).

Governo estabelece nível máximo de alerta para transmissão da varíola dos macacos

O Ministério da Saúde estabeleceu nível máximo de alerta para a transmissão do vírus da varíola dos macacos. A decisão acontece após o país contabilizar 2.293 casos da doença.

A doença passou a ser considerada uma “ameaça de relevância nacional com impacto sobre diferentes esferas de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS), exigindo uma ampla resposta governamental”. A determinação foi realizada no Plano de Contingência Nacional para Monkeypox, publicado no fim de semana.

Há três níveis de classificação da emergência de saúde. A pasta adotou o nível três para classificar a varíola dos macacos no país.

“O nível a ser considerado para o presente Plano é o Nível III, uma vez que já existem casos confirmados da doença no Brasil, com transmissão comunitária, e ainda não há no território nacional disponibilidade de medidas de imunização e de tratamento”, diz o texto.

O Brasil registrou o primeiro caso da doença em 8 de junho, na cidade de São Paulo. Até o momento, uma morte foi confirmada pela doença. O óbito aconteceu em 29 de julho, a vítima era um homem, de 41 anos, de Minas Gerais, que tinha outras comorbidades.

A cidade de São Paulo possui o maior número de casos, são 1.305 pessoas infectadas pelo vírus.

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