BRASÍLIA

STF é esvaziado após explosões na Praça dos Três Poderes

Por Redação Publicado em 13/11/2024 22:05 - Atualizado em 13/11/2024 22:12

Duas explosões, em um intervalo de 20 segundos, ocorreram em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, no começo da noite desta quarta-feira (13). A área foi isolada. Bombeiros e militares especializados em explosivos foram ao local.

Na frente do Supremo, um homem morreu. A Polícia Civil do Distrito Federal disse que se trata de Francisco Wanderley Luiz (PL). Ele disputou a eleição de 2020 para vereador em Rio do Sul (SC), mas não foi eleito.

Foto: Bruno Peres/Agência Brasil

O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) reforçou as medidas de segurança no Palácio do Planalto e ativou o Plano Escudo, medida que permite a atuação do Exército nos palácios da Presidência e da Granja do Torto sem uma operação formal de Garantia da Lei e da Ordem (GLO).

O Exército já acionou a companhia de choque para ficar de prontidão. Cerca de 200 a 250 militares estão à disposição para reforçar a segurança na área do Planalto.

Em nota, o STF informou que, após a sessão desta quarta, "dois fortes estrondos foram ouvidos e os ministros foram retirados do prédio em segurança". "Os servidores e colaboradores do edifício-sede foram retirados por medida de cautela." A Corte afirmou ainda que a segurança do STF colabora com autoridades policiais do Distrito Federal.

O secretário de Segurança do DF, Sandro Avelar, disse que a Esplanada dos Ministérios foi fechada: "Neste momento, estamos tentando entender o que aconteceu e estamos enviando um efetivo muito grande do batalhão especial da PMDF para fechar parte da Esplanada".

Homem que morreu foi candidato a vereador pelo PL e alertou sobre atentado

O homem que morreu durante uma explosão na Praça dos Três Poderes se chamava Francisco Wanderley Luiz e foi candidato a vereador pelo PL no município de Rio do Sul.

Reproduçaõ

O apelido dele era Tiu França e ele havia alertado em suas redes sociais que cometeria um atentado.

Ele também seria o dono do carro que explodiu próximo ao anexo 4 da Câmara dos Deputados.

Foto: Reprodução

*Com informações de G1 e CNN