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Economia

Taxa de juros chega a 5,25% ao ano na quarta alta seguida feita pelo BC

Selic subiu 1 ponto percentual nesta quarta-feira, após o fim da reunião do Copom. Elevação já era esperada pelo mercado.

R7
por  R7
04/08/2021 19:33 – atualizado há 2 anos
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A taxa básica de juros, a Selic, subiu de 4,25% para 5,25% ao ano no início da noite desta quarta-feira (4), ao final da reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), do BC (Banco Central).

É a quarta elevação seguida da Selic e o maior patamar desde o fim de 2019.

Na ata do Copom divulgada logo após a reunião, o BC ponderou a evolução da variante delta da covid-19 e o risco relevante de aumento da inflação nas economias centrais como principais motivos para a elevação de um ponto percentual da Selic.

Também destacou que o ambiente para países emergentes segue favorável com os estímulos monetários de longa duração, os programas fiscais e a reabertura das principais economias.

A ata do Copom também ressaltou que os indicadores recentes continuam mostrando evolução positiva e não ensejam mudança relevante para o cenário prospectivo, o qual contempla recuperação robusta do crescimento econômico ao longo do segundo semestre.

O comitê ainda deixou em aberto a possibilidade de um novo aumento da mesma magnitude na próxima reunião, nos dias 20 e 21 de setembro.

Se a expectativa for mantida, a taxa básic a de juros chegará a 6,25% ao ano, maior percentual desde julho de 2019 (6,50%).

"O Copom enfatiza que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados para assegurar o cumprimento da meta de inflação e dependerão da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação para o horizonte relevante da política monetária", justificaram os conselheiros na nota.

Analistas aguardam novas elevações

A alta da Selic nesta quarta-feira era praticamente consenso entre os analistas do mercado financeiro. Para Elaine Borges, professora doutora de finanças da USP (Universidade de São Paulo), o governo demorou demais para elevar a meta da Selic e agora está correndo atrás.

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