Rio Grande do Sul
Varíola do macaco: RS soma 120 casos confirmados da doença
Número de suspeitas sob investigação chega a 358
Em três meses, o Rio Grande do Sul já soma 120 casos confirmados de varíola do macaco (monkeypox), além de outros 358 suspeitas ainda em investigação. Os dados atualizados foram divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), nesta quinta-feira.
Os casos confirmados da doença foram registrados, de acordo com o boletim, em 28 municípios gaúchos. Porto Alegre é a cidade com o maior volume de pacientes que testaram positivo para o vírus monkeypox com 61 casos, seguido de Canoas, com 10.
No mês passado, o governo estadual confirmou a transmissão comunitária do vírus em cidades gaúchas. Essa situação ocorre quando não é possível identificar a origem da infecção. Na época, o RS tinha 54 casos confirmados de varíola.
Transmissão, prevenção e tratamento
A principal forma de transmissão é por meio do contato pele com pele, secreções ou por objetos pessoais do paciente infectado. O período de incubação (tempo entre o contágio e o aparecimento de sintomas) é geralmente de seis a 13 dias, mas podendo chegar a 21. Inicialmente a pessoa apresenta febre, dor de cabeça intensa, dor nas costas e inchaço nos linfonodos (pescoço, axila ou virilha). Lesões na pele surgem mais frequentemente na face e extremidades.
Considerando que a transmissão ocorre por contato direto prolongado com pessoas infectadas ou por objetos contaminados (como toalhas, lençóis, talheres), as formas de prevenção incluem o isolamento dos doentes (com uso de máscara) e a intensificação de medidas de higiene individuais (lavagem de mãos) e ambientais (desinfecção de superfícies de toque do paciente).
Os pacientes diagnosticados devem receber líquidos e alimentos para manter o estado nutricional adequado e manter as lesões cutâneas limpas e secas.