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Vídeo: Adolescente é agredido pelo padrasto durante aula online em Erechim

Conselho Tutelar já adotou medidas de proteção e Polícia Civil investiga o caso

Por Leandro Vesoloski/Au Publicado em 19/04/2021 15:50 - Atualizado em 03/06/2024 09:52

O vídeo de um homem agredindo um adolescente durante uma aula online em Erechim está repercutindo desde o fim de semana. Nas imagens que circularam via WhatsApp, um homem puxa os cabelos e dá puxão no adolescente que aparece chorando diante da câmera. Após a repercussão do fato, o Portal AU Online fez contato com o Conselho Tutelar que confirmou a situação.

De acordo com informações obtidas pela reportagem do Portal AU Online, o fato chegou ao conhecimento dos conselheiros por meio da direção da escola, na terça-feira,13, e segundo o conselheiro Ademir da Rosa, de imediato as medidas que cabiam ao órgão foram tomadas.

“Chamamos a mãe e orientamos fazer o boletim de ocorrência. A escola também havia informado a mãe sobre o ocorrido e ela prontamente fez o registro da agressão na polícia”.

Ademir da Rosa afirmou que o Ministério Público também foi cientificado do caso. “Além disso, encaminhamos a criança para atendimento na rede de proteção".

No boletim de ocorrência a mãe da criança vítima da agressão, informou que o padrasto do menino já se retirou do lar e não está mais residindo com a família.

No boletim de ocorrência a mãe da criança vítima da agressão, informou que o padrasto do menino já se retirou do lar e não está mais residindo com a família.

O Conselho tutelar solicitou a escola que reunisse pais e alunos e orientasse que o vídeo não fosse disseminado nas redes sociais. Segundo Ademir da Rosa a divulgação de imagens envolvendo menores de idade em situação semelhante pode ser enquadrada no crime de cyberbulling.

A investigação do caso está a cargo da Delegacia especializada no Atendimento a Mulher que é coordenada pela delegada Raquel Kolberg. A delegada e a escola onde o menino estuda foram procuradas pela reportagem do Portal AU, porém até o fechamento desta matéria não se pronunciaram sobre o caso.

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