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Vídeo: “O hospital obviamente não recebe por óbito", afirma diretor da FHST de Erechim
Um ano após a confirmação do primeiro caso de coronavírus no Estado, diretor da FHST explica repasses referentes a atendimento de pacientes com Covid-19
A data de 9 de março marca um ano da confirmação do primeiro caso de coronavírus no estado do Rio Grande do Sul. Até o momento 13.562 gaúchos morreram em decorrência da COVID-19. Na Capital da Amizade 86 moradores perderam a vida em decorrência da doença.
Mesmo com a facilidade do acesso a informações, é grande o número de pessoas que pensa que os hospitais ganham dinheiro com mortes decorrentes do coronavírus. Mensagens neste sentido são propagadas através das redes sociais.
O diretor executivo da Fundação Hospitalar Santa Terezinha, Rafael Ayub, disse durante entrevista ao vivo ao Portal AU Online que é inacreditável que alguém pense que o hospital receba por óbito. “O hospital obviamente não recebe por óbito. O hospital recebe por tratamento. Isso é infundado e eu desconheço qualquer remuneração por óbito”, explicou Ayub.
O diretor da FHST esclareceu que um paciente clínico de COVID que não precisou de UTI tem um valor fixo durante todo o período da internação. "Inclusive isso traz prejuízo ao hospital do SUS” afirmou Rafael.
Sobre os leitos de UTI Rafael Ayub explicou que o hospital recebe R$1600 por dia, mais um incentivo, que neste ano ainda não foi renovado, no valor de R$1600. “Pode parecer que R$3200 é bastante dinheiro, mas os custos deste paciente são muito altos”, esclareceu. Ayub explicou ainda que em média o custo de um paciente em uma UTI Covid é de R$5 mil por dia.
Atualmente 66 pessoas estão internadas nos dois hospitais de Erechim recebendo tratamento contra COVID, sendo que 32 ocupam leitos de UTI e outras 34 estão internadas em alas clínicas.
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