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Educação

XI Simpósio de Cooperativismo do Alto Uruguai debate o mercado de carbono neutro

Cerca de 400 pessoas participaram XI Simpósio de Cooperativismo do Alto Uruguai, realizado no Salão de Atos da URI Erechim na noite desta quinta-feira (05).

natiele
por  natiele
06/10/2023 11:20 – atualizado há 27 segundos
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Cerca de 400 pessoas participaram XI Simpósio de Cooperativismo do Alto Uruguai, realizado no Salão de Atos da URI Erechim na noite desta quinta-feira (05/10). O evento, promovido pelo Núcleo de Cooperativismo do Alto Uruguai, teve o mercado de carbono neutro como tema principal.

O evento contou com duas palestras. A primeira delas, intitulada “Mercado de carbono: desafios e oportunidades”, foi ministrada pelo diretor de Estratégia da FAU Agricultura e Meio Ambiente e Akvo-Esg, Jean Carlos Budke. Em sua fala, Budke abordou desde o clima e os aspectos globais, até chegar às possibilidades do mercado de carbono e a exemplos de ações que podem ser realizadas para mitigar os efeitos das mudanças climáticas. “A propriedade rural é um dos locais ideais para a geração de créditos de carbono. Várias estratégias podem ser adotadas para remover o CO2 do solo ou diminuir a sua emissão. A recuperação de áreas degradadas é um bom exemplo de como podemos fazer isso”, pontuou o pesquisador.

Produção sustentável de alimentos

A segunda palestra da noite foi ministrada pelo pesquisador Embrapa Trigo, Genei Antonio Dalmago. Intitulada “Fluxo de CO2 no Sistema Produtivo para uma produção sustentável de alimentos”, a explanação do pesquisador mostrou uma nova perspectiva para encarar o carbono. “O CO2 é o principal insumo para a produção agrícola, por isso, precisamos focar nossos esforços não apenas em controlar a emissão, mas também nas melhores formas de fixá-lo no solo, assim, ele deixa de ser apenas um vilão. A agricultura tem uma grande capacidade de fazer isso, mas é preciso que cada cultura seja tratada em sua particularidade, para que o objetivo seja alcançado e que a produção de alimentos se torne mais sustentável, sem prejudicar a capacidade das gerações futuras”, explicou Dalmago.

Cooperativismo e desenvolvimento

O Núcleo de Cooperativismo do Alto Uruguai é integrado por mais de 20 cooperativas de diversos ramos e entidades parceiras. Representantes de todas as cooperativas que compõem o Núcleo prestigiaram o Simpósio, assim como o Poder Municipal, através do secretário de Agricultura, Abastecimento e Segurança Alimentar, William Racoski. Em sua fala, o secretário destacou o empenho das cooperativas para proporcionar o desenvolvimento pleno da região.

Compondo a mesa de autoridades, o coordenador do Núcleo de Cooperativismo do Alto Uruguai, Adelar Parmeggiani, apresentou o Núcleo, as cooperativas que integram o sistema e também aproveitou para fortalecer o compromisso de todas elas com o Alto Uruguai. “Definimos esse tema porque temos a plena certeza de que a gama de possibilidades do mercado de carbono, não só em termos de crédito, mas também no sentido das possibilidades que ele abre para entregarmos produtos mais saudáveis, é enorme. A sustentabilidade já é uma exigência de diversos mercados internacionais, em todos os setores, e estar em consonância com ela é a contribuição que podemos deixar para o planeta”, explicou o coordenador do Núcleo.

Encerrando o pronunciamento das autoridades, o diretor-geral da URI, Paulo Roberto Giollo, enfatizou que as cooperativas podem contar com a universidade, pois a missão de contribuir com o desenvolvimento da região também faz parte da missão da URI. A fala das autoridades foi seguida pelas palestras e, ao final do Simpósio, os participantes desfrutaram de um coffee break.

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