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Acusado prova não ter envolvimento em latrocínio que vitimou professores universitários
Homem preso, acusado de participar do assalto que terminou em morte de professores universitários, provou que estava em Passo Fundo quando do fato em hotel de Mato Castelhano.
Já está em liberdade o homem acusado de ser um dos autores do assalto em um hotel/restaurante de Mato Castelhano, na madrugada da última quinta-feira, dia 25. O crime terminou com a execução de dois professores da Universidade Federal de Santa Maria que chegavam com um grupo de estudantes para se hospedar no estabelecimento.
Os professores Fabiano de Oliveira Fortes, de 46 anos, e Felipe Turchetto, de 35 anos estavam chegando com um grupo de estudantes no hotel. Chegaram no momento que a dona do estabelecimento estava rendida pelos assaltantes e também foram rendidos. Os professores teriam feito movimentos de reação e acabaram executados a tiros.
No fim de semana, após investigações e a coleta de depoimentos, a polícia prendeu dois suspeitos. Um dos presos, que teria sido delatado por um morador de Mato Castelhano e apontado por testemunhas em imagens apresentadas pela polícia, é Rafael Dozza Posser, de 43 anos.
Ao ser preso o acusado se negou a falar diante da ausência de advogado. Na audiência de custódia, já com o advogado da família, Rafael disse que na madrugada dos fatos em Mato Castelhano estava em Passo Fundo e indicou os locais e horários.
O advogado Márcio Cantelli Cominetti procurou os locais apontados e conseguiu imagens de câmeras de segurança, com data e horário das gravações, Rafael foi ouvido novamente pela polícia, a qual de posse das imagens e depoimento de outra testemunha, confirmou a veracidade e pediu a Justiça a liberdade do acusado.
Preso temporariamente, Rafael já tinha sido transferido para outro presídio no estado e na tarde desta quarta-feira (31), foi colocado em liberdade. O advogado Márcio Cantelli Cominetti foi ouvido no estúdio AU e contou sobre o equívoco policial.
O ASSALTO
Os professores Fabiano de Oliveira Fortes (46) e Felipe Turchetto (35) estavam dando entrada no hotel com um grupo de estudantes no momento que ocorria o assalto.
Segundo o que foi relatado para a polícia, o grupo foi rendido e tiveram as mãos amarradas por lacres de plástico e um dos professores que teria conseguido se soltar esboçou movimento de reação. Em seguida os dois professores foram baleados e morreram.