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Primeira parte da viagem de estudos aconteceu em Torres (RS) e Passo do Torres (SC)
Cidade

Alunos de Ciências Biológicas e do mestrado em Ecologia da URI fazem viagem de estudos

Saída de campo aconteceu nos dias 31 de abril e 1º de maio nas cidades de Torres e Cambará do Sul (RS) e Passo de Torres e Praia Grande (SC).

Secom URI
por  Secom URI
06/05/2022 14:59 – atualizado há 1 ano
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Estudantes do Curso de Ciências Biológicas e do Mestrado em Ecologia da URI realizaram, nos dias 31 de abril e 1º de maio, uma saída a campo para as cidades de Torres e Cambará do Sul (RS) e Passo de Torres e Praia Grande (SC). A viagem teve como objetivo trabalhar de forma prática as disciplinas de Geologia I, Botânica e Ecologia de Paisagens, com os professores Vanderlei Decian e Jean Budke.

A realização da viagem e escolha deste roteiro deve-se ao estudo das disciplinas associado ao relevo e ao tipo de formações geológicas presentes. Puderam ser observadas as falésias em Torres, onde ocorreram as regressões e transgressões marinhas datadas do Quaternário e Terciário, que serviram de porta de entrada para a vegetação de mata Atlântica no estado do Rio Grande do Sul, a chamada Porta de Vegetação de Torres.

As formações vegetais de dunas e restingas também foram exploradas pelos professores e alunos na região litorânea. A subida para a cidade de Cambará do Sul ocorre, pois podem ser verificadas as diferenciações geológicas de tipos de solos, formações rochosas basálticas e vegetação, em função das condicionantes de altitude, umidades de solo e climáticas, partindo-se do nível do mar (nível de zero metros) até as altitudes aproximadas de 1265 metros.

Em Cambará do Sul conheceram o Parque Nacional de Aparados da Serra e o Canyon Itaimbezinho

O grupo visitou o Parque Nacional de Aparados da Serra, onde, em sua sede, encontra-se o Canyon Itaimbezinho, de enorme beleza cênica, devido a formação rochosa datada de 190 milhões de anos, da época da separação entre os continentes Americano e Africano.

Nesta época, o que seria o sul do Brasil e o Continente Africano estava sofrendo enormes transformações e cataclismas. As formações vegetais de altitudes foram exploradas e analisadas, evidenciando as formações campestres dos campos de altitude associadas à presença de araucárias.

Os professores salientaram a importância deste tipo de atividade de campo para os alunos, pois se pode vivenciar na prática os conteúdos vistos nas disciplinas, em sala de aula.

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