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Educação

Alunos dos anos iniciais terão aprovação automática em escolas de SC

Gerente explica que estudantes não podem ser penalizados por conta da pandemia.

Oeste Mais
por  Oeste Mais
03/12/2021 09:44 – atualizado há 2 anos
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O ano letivo de 2021 é considerado atípico pela Secretaria de Estado da Educação porque o atendimento aos estudantes foi totalmente diferente devido a pandemia da Covid-19. Havia crianças nas salas de aula, outras no ensino híbrido e ainda aquelas que realizavam atividades 100% em casa. Embora todas as fases do Fundamental tenham sido prejudicadas, o foco é nos anos iniciais, quando se aprende a ler e escrever.

Foto: Diorgenes Pandini, BD, NSC Total)

De acordo com a gerente de Ensino Fundamental, Paula Cabral, os impactos da pandemia na alfabetização foram graves, mesmo que a rede tenha se esforçado, com diferentes modelos de oferta, tanto em 2020 quanto em 2021.

Paula explica que a concepção pedagógica dos anos iniciais em Santa Catarina é de um aprendizado continuado. Nos dois primeiros anos, a alfabetização propriamente dita. Do terceiro ao quinto, a consolidação das habilidades de escrita e leitura. Neste contexto, seria pior interromper a trajetória do estudante do que acolhê-lo no ano seguinte para que recupere os objetivos de aprendizagem não atingidos em 2021.

A decisão, anunciada aos professores no fim de novembro, gerou críticas de profissionais nas redes sociais. Em 2020, embora estivesse evidente para a rede que não havia condições normais de avaliação devido à pandemia, a Secretaria de Educação manteve a possibilidade de retenção por desempenho. Mesmo assim, apenas 4% dos estudantes nos anos iniciais reprovaram (por frequência ou desempenho), pouco abaixo dos 6% de 2019.

Apoio pedagógico

Para 2022, o plano da Secretaria de Educação é ampliar o atendimento de apoio pedagógico aos estudantes com defasagem no aprendizado. Há uma preocupação especial com aqueles que entraram no primeiro ano em 2020 e, portanto, ainda não tiveram a experiência de um ano letivo sem pandemia.

“A gente não pode penalizar o estudante por conta das condições adversas da pandemia. Ele deve seguir o percurso formativo, na linha do que tem defendido o Conselho Nacional de Educação. Em 2022, o Estado entra com a oferta de ações emergenciais para o atendimento pedagógico do estudante, de preferência em contraturno”, analisa a gerente.

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