Cidade
Barão de Cotegipe recebe neste sábado o 17º Campeonato Brasileiro de Quatrilho
Evento acontecerá no ginásio da Paróquia Nossa Senhora do Rosário
Barão de Cotegipe receberá neste fim de semana competidores vindos de todo o Brasil, para o 27° Campeonato Brasileiro de Quatrilho. O evento acontece a partir das 8h, no ginásio da Paróquia Nossa Senhora do Rosário, na região central da cidade.
Segundo a organização, a previsão é de que mais de 250 pessoas, vindas de diversos estados, visitem Barão de Cotegipe para participar do evento que é organizado por participantes do esporte do município e conta com apoio da prefeitura municipal através da Secretaria de Educação, Cultura e Desporto.
O que é o Quatrilho?
O Quatrilho difundiu-se rapidamente pela Espanha no final do século XVI e no século seguinte, pela França e Itália. Para o Rio Grande do Sul a modalidade foi trazida pelos imigrantes no século 19, inspirou a literatura e continua sendo passada de geração a geração.
Jogado em quatro pessoas, com um quinto participante que distribui as cartas de baralho do tipo espanhol, o Quatrilho chama a atenção por um detalhe: é obrigatório a troca de parceiro a cada jogada. Ao contrário do que desavisados podem imaginar, a tática não remete à traição. O objetivo é dar mais dinâmica à disputa, que terá apenas um ganhador.
A ideia de um campeonato para escolher o melhor jogador surgiu em Iomerê (SC) há mais de 10 anos. Adeptos fundaram a Associação Brasileira dos Amigos do Quatrilho e elaboraram o regulamento após três meses de reuniões.
Em 2005, ocorreu a primeira competição oficial com participantes dos três Estados do Sul e de Mato Grosso e São Paulo. Por ter muitas regras, alguns especialistas do Quatrilho o definem como o xadrez do baralho. Mas, antes de tudo, é um jogo de parceiros.
As regras são complexas para iniciantes, o que só desperta mais curiosidade. Durante o jogo, os participantes não podem falar, a sinalização das cartas é feita somente com toques na mesa, o que exige muita atenção. Mas, ao final da rodada o silêncio cede lugar para a algazarra, com espaço para acaloradas discussões sempre em tom de brincadeira.
*Claudia Chiele