Aumentou para 15 o número de mortos das fortes chuvas em Santa Catarina. A região foi atingida pelas por temporais desde quinta-feira (17). Segundo a Defesa Civil do Estado, foram 12 mortes em Presidente Getúlio, duas em Rio do Sul e uma em Ibirama. Seis vítimas continuam desaparecidas. Até o momento 184 pessoas estão desabrigadas e 284 desalojadas.
Além do presidente Bolsonaro e do ministro Rogério Marinho, o secretário nacional da Defesa Civil, Alexandre Lucas Alves, também veio a Santa Catarina e participou de reuniões do Grupo de Ações Coordenadas que está sediado no Centro Integrado de Gerenciamento de Riscos e Desastres de Rio do Sul (Cigerd).
Após se despedir do presidente no aeroporto de Navegantes, o governador Carlos Moisés retornou a Presidente Getúlio para verificar os estragos in loco e levantar de que maneira o Estado pode prestar mais auxílio ao município e a todos os atingidos. Na sequência, o governador foi a Rio do Sul, onde também verificou os danos causados pela enxurrada. O senador Dario Berger e o deputado Jerry Comper participaram das reuniões das visitas técnicas.
De acordo com o relatório divulgado pela Defesa Civil de Santa Catarina neste sábado, 19, subiu para 15 o número de mortes provocadas pela enxurrada. Destas, 12 foram registradas em Presidente Getúlio, duas em Rio do Sul e uma em Ibirama. Equipes do Corpo de Bombeiros seguem as buscas a seis desaparecidos.
De acordo com a Defesa Civil, num intervalo de seis horas, foram registrados 120 milímetros de chuva, o que provocou a forte enxurrada de água e detritos na região, na noite de quarta-feira e madrugada da última quinta, 17.
Cerca de 5 mil itens de assistência humanitária estão sendo entregues pela Defesa Civil na região. Abrigos para atender a população desalojada estão abertos em Rio do Sul e Presidente Getúlio - município mais atingido pelo desastre.
A Defesa Civil de Santa Catarina recomenda não transitar em áreas alagadas. A atenção deve ser redobrada para sinais de problemas nas estruturas nas residências. Rachaduras, paredes inclinadas, portas e janelas com dificuldade para fechar são alguns desses indícios.
Já nas proximidades de barrancos ou encostas, devem ser observados postes e árvores inclinados que indicam movimentação do solo ou risco de deslizamento.
Quando constatado qualquer sinal de problemas, a indicação é deixar o local e acionar a Defesa Civil municipal ou o Corpo de Bombeiros Militar.