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Comunidade de Severiano de Almeida cultiva a fé em capitel que homenageia Nossa Senhora da Salete

Construção do capitel teve como motivação a história de Filomena, moradora do município e devota da Santa.

Por Secom Prefeitura de Severiano de Almeida Publicado em 11/01/2023 09:05 - Atualizado em 03/06/2024 11:34

A construção do capitel homenageando Nossa Senhora da Salete, em Severiano de Almeida, teve como motivação a história de Filomena, moradora do município e devota da Santa.

A comunidade conta que, em seu segundo casamento, Filomena sonhava com a maternidade, porém, após duas gestações que resultaram em aborto, ela decidiu procurar um médico para descobrir o que estava acontecendo. Foram realizados inúmeros exames até chegar ao diagnóstico, a mulher não poderia ter filhos.

Ainda assim, ela continuou tentando engravidar, e acabou sofrendo um terceiro aborto. Até que, certo dia, Filomena teve uma visão de Nossa Senhora da Salete, em que ela dizia para a fiel fazer uma promessa e, caso engravidasse, teria que construir um capitel em homenagem à Santa.

Passando-se algum tempo, Filomena não teve somente um filho, mas sim quatro. Diante do milagre, a promessa foi cumprida pela devota, que convidou a comunidade para acompanhá-la, e assim foi construído o capitel.

Divulgação

O episódio ficou marcado no município, que participou da construção do local como também participa dos encontros mensais no espaço. Inicialmente, as missas eram celebradas uma vez por ano, em 19 de setembro, Dia de Nossa Senhora da Salete. Com o tempo, foi sugerido pela Igreja Católica que a cerimônia fosse realizada mensalmente, o que acontece até hoje.

Os moradores contam também que, desde a construção do capitel, muitas pessoas receberam milagres, se tornando um lugar não só de manutenção da fé como também um refúgio para os fiéis.

O objetivo do Departamento de Cultura e Turismo do município, é resgatar a história, não somente deste, mas de outros capitéis que existam em Severiano de Almeida. A tradição religiosa, trazida dos imigrantes que colonizaram a região, pode ser uma importante fonte de conhecimento a todos, pondera Mariza Zibetti, do Departamento de Cultura e Turismo.

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