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Economia

Conta de luz no Brasil é a mais cara entre 34 países

Especialista revela as causas do alto custo da conta de luz no Brasil.

Brasil 61
por  Brasil 61
11/10/2023 05:52 – atualizado há 14 segundos
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De acordo com a projeção da Abrace Energia, em 2023, os brasileiros devem pagar aproximadamente R$ 10 bilhões ao mês a mais em suas contas de luz mensais, para cobrir custos de tributos e subsídios. Considerando o ano inteiro, o valor chega a R$ 119 bilhões.

O Brasil possui o maior custo residencial de energia elétrica do mundo em relação à renda per capita, entre os 34 países pesquisados pela Agência Internacional de Energia, parte da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em 2022.

Segundo a Associação, apenas pouco mais da metade (60%) do valor da conta de luz está ligada à geração, transmissão e distribuição da energia elétrica. O economista César Bergo explica que vários fatores afetam o setor, como a utilização de termelétrica, que tem um custo de produção de energia mais elevado, os sistema de bandeiras tarifárias e a cobrança de impostos.

Ele também destaca os subsídios dado a energias renováveis, a utilização de carvão mineral e mini e micro hidrelétricas, por exemplo. “Existem vários fatores em que você consegue subsídio, só que isso é colocado no bolso do consumidor, através daquela chamada conta de desenvolvimento energético. Existem várias questões em relação ao preço da energia, como em julho, quando acabou o subsídio que era dado pela energia de Itaipu. Isso acabou impactando as contas também dos consumidores — e também acabou fazendo com que a energia elétrica pesasse na inflação”, informa Bergo.

Bandeiras tarifárias

O sistema de bandeiras tarifárias, criado pela Aneel, indica o custo real da energia elétrica gerada. Em períodos secos, quando a geração hidrelétrica é reduzida, usinas termelétricas são acionadas, aumentando os custos. A bandeira verde indica custo adicional zero, enquanto as bandeiras amarela e vermelha aumentam o valor da conta de luz.

Economista César Bergo sugere usar menos chuveiro elétrico e ar-condicionado, planejar uso de aparelhos eletrônicos, aproveitar a luz natural e utilizar energia fora dos horários de pico.

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