Rio Grande do Sul
Defesa Civil orienta para ações preventivas a passagem de ciclone pelo RS
Fenômeno climático pode gerar ventos de 150km/h, associados a frio intenso na zona Sul.
Diante do alerta da passagem de um ciclone muito intenso pelo Rio Grande do Sul, a Defesa Civil estadual chama atenção para ações preventivas que podem proteger a população antes da passagem do fenômeno, que pode ser histórico, sobretudo para a zona Sul e a Costa Doce.
Há 30 anos atuando na Brigada Militar, cinco desses na Defesa Civil, o coordenador da regional Sul do órgão, tenente-coronel André Faccin, reforça que essa é uma situação que demanda extrema atenção. “Todas a agências já emitiram alertas. Estamos em alerta vermelho. Todos devem ficar atentos às orientações para que estejam seguros na passagem desse ciclone pelo Rio Grande do Sul”, declarou.
O fenômeno climático pode adquirir características subtropicais e gerar, assim, rajadas de vento superiores aos 150 km/h. A precipitação, associada a frio intenso, com até mesmo a ocorrência de neve, tende a gerar prejuízos, em especial para a produção rural.
Faccin orienta que cabos elétricos tombados, independentemente de onde estiverem, devem ser evitados por mais que aparentemente não estejam energizados. “Eles podem estar ainda conectados a rede elétrica, logo é necessário entrar em contato imediatamente com a concessionária responsável pelo serviço na sua região”, afirmou.
É importante que as pessoas busquem estar abrigadas em local seguro, longe de árvores ou receptores e torres de transmissão, no momento do ciclone, e evitem deixar veículos próximos a outdoors e placas de publicidade.
Para Faccin, evitar fake news é a orientação mais efetiva neste momento. Com o objetivo de evitar o alarme excessivo da comunidade local, ele recomenda que sejam consultados os canais oficiais da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros que atende a localidade.
Qualquer serviço de auxílio também pode ser solicitado através da Defesa Civil regional, como retirada de lonas para a cobertura de telhados. “Entretanto, é necessário que a pessoa se certifique que está segura no momento da fixação do material nas suas residências. Por exemplo, temos casos onde a pessoa usa escadas velhas, que podem ceder com o peso do indivíduo, gerando assim um acidente que pode ter consequências graves”, completa.