Segurança

Desaparecimento de avião de SC na Argentina completa 2 meses

Aeronave catarinense desapareceu em 6 de abril na província de Comodoro Rivadavia; buscas foram suspensas por falta de vestígios

Por NSCTotal Publicado em 06/06/2022 15:17 - Atualizado em 03/06/2024 11:15

Foi em 6 de abril que autoridades informaram sobre o desaparecimento de um avião catarinense na província de Comodoro Rivadavia, na Argentina. À bordo, estavam o empresário de Florianópolis Antônio Carlos Castro Ramos, o advogado Mario Henrique da Silva Pinho e o médico Gian Carlos Nercolini. Dois meses depois, o trio não foi encontrado. As buscas foram suspensas por falta de vestígios, e o caso segue um mistério.

Mario Pinho, à esquerda, Antônio Ramos, à direita, e Gian Carlos Nercolini, no fundo, eram tripulantes do voo(Foto: Reprodução, Redes Sociais)

A aeronave de pequeno porte, segundo as autoridades, partiu de El Calafate, na província de Santa Cruz, em 6 de abril, e tinha como destino à cidade de Trelew, também no Sul da Argentina. Os três estavam no país para participar de encontros com outros fãs de aviação.

A aeronave partiu do local junto com outros dois aviões, um de brasileiros, que chegaram ao destino final. Porém, a aeronave onde estavam os catarinenses desapareceu após fazer um último contato com um centro de controle de Comodoro Rivadavia.

A aeronave era um modelo RV-10 de pequeno porte e estava registrada em nome de Antônio Ramos, que pilotava o avião, segundo familiares. Ele, assim como os outros dois tripulantes, eram habilitados para pilotar e eram proprietários de aeronaves baseadas no Aeroclube de Santa Catarina, em São José, na Grande Florianópolis.

Desde então, buscas pelo avião foram feitas e contou com o auxílio de autoridades argentinas e brasileiras. Investigadores da Polícia Civil, inclusive, identificaram que a aeronave caiu no mar. Por conta disso, submarinos e mergulhadores chegaram a atuar nas buscas.

Segundo um mapa desenhado pela Polícia Civil, o avião teria feito uma conversão à esquerda e outra à direita antes de cair no mar, após percorrer 48 quilômetros em direção ao aeroporto de Chubut. A rota foi detectada pelo sinal de dois celulares dos ocupantes da aeronave.

Autoridades catarinenses e argentinas encerraram as buscas pelo trio a cerca de 30 dias. O motivo, principalmente, foi o local onde teria ocorrido a queda.

Isto porque o lugar seria inóspido, o que impede a procura por possíveis destroços. O mar chega a registrar ondas de até 8 metros. Uma das hipóteses levantadas é de que o avião tenha caído no fundo do mar.

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