Cidade
Erechim: polícia localiza autores de fake news que divulgou suposto ataque a escolas
Graças a ajuda das pessoas que compartilharam o suposto aviso, os adolescentes comemoram o “sucesso” do falso alarme. Em Nota, a polícia diz: Orienta-se que a população tenha cautela ao visualizar publicações, não dando credibilidade a tudo que circula nas redes sociais, e, principalmente, não compartilhando notícias/informações que podem ser falsas”.
A Polícia em Erechim confirmou em Nota que cumpriu três mandados de busca e apreensão e com autorização da Justiça, localizou dois adolescentes, de 13 e 14 anos, um deles morador de São José do Ouro, identificados como autores das ameaças de invasão a escolas em Erechim.
Os meninos fizeram a fake news e a própria população se encarregou de fazer a falsa notícia circular, chegando inclusive a direção e professores da maioria das escolas em Erechim.
A publicação da suposta invasão a escolas teve grande repercussão por conta das centenas de compartilhamentos. Graças a ajuda dessas pessoas, a notícia falsa ganhou proporções e exigiu a ação da polícia. Os mecanismos que a polícia usa para descobrir esse tipo de crime facilita a investigação e precisão na localização dos pontos de partida da mensagem.
Como a polícia ainda não concluiu a investigação e procura por outros envolvidos, não deu mais detalhes da operação que evolve três equipes de policiais do Serviço de Inteligência da Polícia Civil e Militar. A polícia também não informa se ouviu em depoimento os adolescentes ou se teriam revelado qual era a intenção em publicar a notícia falsa.
Na Nota, publicada pela polícia na noite desta quarta-feira(29), faz um pedido para a população:
“As Forças de Segurança salientam a importância da denúncia formal deste tipo de crime através dos canais institucionais, mas alertam para a proliferação inoportuna de notícias falsas, que agravam situações, muita vezes, controladas, gerando o pânico de maneira absolutamente desnecessária. Orienta-se que a população tenha cautela ao visualizar publicações, não dando credibilidade a tudo que circula nas redes sociais, e, principalmente, não compartilhando notícias/informações que podem ser falsas.”