Agro
Erechim: produtores de citrus se preparam para queda na produção
Na região de Erechim a baixa frutificação das flores e queda de frutos pequenos é resultado do excesso de chuva.
Na região de Erechim, os produtores de citros enfrentam desafios significativos devido aos volumes elevados de chuva, resultando em baixa frutificação e queda de frutos pequenos. O Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, vinculado à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR), destaca a preocupação com o surgimento de greening (flocos) na fronteira com Santa Catarina. Atualmente, a bergamota é cultivada em 168 hectares na região, prevendo-se uma redução no volume de frutas, apesar da boa qualidade e das expectativas de expansão do plantio.
Na região de Frederico Westphalen, os pomares de citros estão em fase de desenvolvimento dos frutos, beneficiados pelas condições climáticas favoráveis observadas durante dezembro e janeiro. Os citricultores realizaram tratamentos fitossanitários, podas, raleio de bergamota e adubações. No entanto, devido a diversos fatores climáticos adversos, como chuvas intensas, granizo, dias sem sol e práticas fitossanitárias insuficientes, além de deficiências nutricionais, estima-se uma redução na produtividade esperada para a próxima safra.
Inicialmente, a perda esperada era de 40%, mas após o acompanhamento de algumas áreas, esse número foi revisado para 30% em relação às variedades Valência e Folha Murcha. Quanto às variedades Iapar 73 e Salustiana, as perdas foram um pouco menores, ficando em 20%. A estimativa inicial de produção média era de 35 toneladas por hectare para as variedades Valência e Folha Murcha, e de 40 toneladas por hectare para as variedades Iapar e Salustiana. No caso das variedades Umbigo Bahia e Monte Parnaso, prevê-se uma redução de 40% em relação à estimativa inicial de 25 toneladas por hectare.