Cidade
Evento em Machadinho lembra o “Agosto Lilás” e os 16 anos da Lei Maria da Penha
Com o propósito de reforçar a importância da proteção da mulher e mobilizar toda a rede que a cerca, a secretaria municipal de Assistência Social promoveu ações que tratam do tema
Nesta semana, o serviço social do município de Machadinho realizou atividades relacionadas ao “Agosto Lilás” - mês de conscientização pelo fim da violência contra a mulher e a referência pela instituição de 16 anos da Lei Maria da Penha.
Com o propósito de reforçar a importância da proteção da mulher e mobilizar toda a rede que a cerca, a secretaria municipal de Assistência Social promoveu ações que tratam do tema. A secretária da pasta, Cassiane Polo, reforça a necessidade de proteger a mulher. “Infelizmente os casos de violência contra a mulher está presente na nossa comunidade e acontece em todos os níveis sociais repetidas vezes. Muitas vezes quando não há denúncia, o agressor é protegido e o nosso dever é olhar para isso. Precisamos quebrar a barreira de que em briga de marido e mulher não se mete a colher, demos sim intervir e ajudar,” disse ela.
Os índices de violência doméstica em Machadinho são elevados, e de modo geral, em média uma mulher é agredida durante 10 anos, por isso tratar sobre o tema é fundamental. Embora haja órgãos que protejam a mulher, a grande maioria dos casos são ocultos e poucas vezes levado até a rede de proteção. Sendo assim, o trabalho social reforça a necessidade de denunciar e buscar ajuda. Cabe reiterar que a vítima é sempre vítima, nada justifica a violência e o ciclo deve ser rompido.
As atividades no município de Machadinho, contaram com a participação de inúmeras mulheres e depoimento de vítimas de agressão e sua experiência. Participaram também profissionais da rede de proteção. Para saber mais, efetivar denúncia anônima e buscar ajuda, entre em contato com o serviço social do município ou órgãos policiais.
Além de trabalhar o tema no mês da proteção, a iniciativa também referenciou a Lei Maria da Penha que foi instituída no ano de 2006, quando a mulher cearense Maria da Penha Maia Fernandes, foi agredida pelo ex-marido durante 23 anos e acabou ficando paraplégica diante de uma tentativa de assassinato.