Economia

Exportações do agronegócio gaúcho registram nova queda em julho, aponta Farsul

Resultado, em valores, é 17% menor que o mesmo período de 2021.

Por O Sul Publicado em 08/08/2022 21:35 - Atualizado em 03/06/2024 11:18

O agronegócio foi responsável por 67% do valor exportado pelo Rio Grande do Sul em julho de 2022. Do US$ 1,8 bilhão comercializado pelo Estado, US$ 1,2 bilhão foram originados no setor.

Em volume, a participação é de 87% do total embarcado, sendo totalizada 1,5 milhão de toneladas. Os dados foram divulgados pela Farsul (Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul), nesta segunda-feira (08).

O resultado significa uma queda de 17% no valor exportado na comparação com o mesmo período de 2021. Em volume, a queda foi de 2,6 milhões de toneladas em julho de 2021 para 1,5 milhão de toneladas em julho de 2022. Em relação a junho de 2022, houve aumento de 3% no valor e 6% no volume.

No acumulado do ano, as exportações totalizaram US$ 8 bilhões. O resultado significa uma queda de 2% na comparação com o mesmo período de 2021. Já em volume, a queda foi de 18%. Saindo de 14,3 milhões de toneladas para 1,6 milhões.

Nas importações, o grupo Adubo (fertilizantes) e seus ingredientes passou de US$ 254 milhões para US$ 433 milhões na relação entre jul/21 e jul/22, aumento de 70%. Em volume, houve uma retração de 23%, saindo de 732 mil toneladas para 566 mil toneladas. Em relação a junho de 2022, houve um aumento de 15% no valor e de 43% no volume.

As exportações para a Ásia (sem Oriente Médio) totalizaram US$ 675 milhões e 909 mil toneladas. A Europa atingiu US$ 177 milhões, sendo US$ 133 milhões para a União Europeia. Em seguida vem o Oriente Médio com US$ 165 milhões, América do Norte com US$ 94 milhões, América do Sul com US$ 87 milhões, África com US$ 35 milhões, Oceania com US$ 2 milhões e América Central e Caribe com US$ 27 milhões. Quanto aos países, a China aparece em primeiro lugar com US$ 491 milhões e participação de 38% no valor. Em segundo lugar, os Estados Unidos com 5,3%, Irã com 4,3%, Índia com 3,4% e Arábia Saudita com 3,2%.

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