Cidade
Frente Parlamentar Pró-Cultura propõe diálogos entre poder público e agentes culturais do município
Fortalecer o setor artístico de Erechim e apresentar alternativas em meio às incertezas causadas pela pandemia de covid-19 – estes são os principais desafios e objetivos da Frente Parlamentar Pró-Cultura.
Fortalecer o setor artístico de Erechim e apresentar alternativas em meio às incertezas causadas pela pandemia de covid-19 – estes são os principais desafios e objetivos da Frente Parlamentar Pró-Cultura, que realizou na noite da última terça-feira (18) uma reunião com participação de agentes culturais da cidade. Na ocasião, o secretário municipal de Cultura, Esporte e Turismo, Neidmar Alves, apresentou o planejamento da pasta com ênfase em atividades e eventos idealizados para 2021. Representando a frente, estiveram presentes o presidente André Jucoski (PDT), a vereadora Ana Oliveira (MDB) e os vereadores Ale Dal Zotto (PSB) e Wallace Soares (PSDB). A vereadora Sandra Picoli (PCdoB) e o vereador Carlinhos Magrão (PSDB) acompanharam a reunião de forma remota.
Entre os assuntos abortados por Neidmar, destacam-se a criação de um complexo cultural em Erechim; a mudança da Escola Municipal de Belas Artes Osvaldo Engel da Secretaria de Educação para a de Cultura; as ações do Arquivo Histórico Municipal Juarez Illa Font; o projeto de revitalização do Castelinho; melhorias no Centro Cultural 25 de Julho; o auxílio aos artistas que permanecem com suas atividades paralisadas em razão da pandemia; a realização de atividades tradicionais, como os festivais de dança, teatro e música, bem como da Feira do Livro, sempre seguindo os protocolos necessários de enfrentamento à covid-19. O secretário também apresentou a ideia de um festival de artes visuais para 2022, que contemplaria cada uma das áreas de atuação da Escola de Belas Artes.
“Diálogo construtivo que traz esperança aos artistas”
Para o presidente da Frente Parlamentar Pró-Cultura, a reunião mostrou o real propósito da iniciativa, além de estreitar os laços entre a comunidade cultural e o poder público, para que a crise que aflige o setor seja superada. “Sabemos que, em função da pandemia, o setor artístico de todo o planeta foi afetado, então precisamos estar em sintonia com esta área para buscar alternativas. Nesse sentido, o secretário apresentou diversos elementos e traçou uma programação para que possamos cobrar, fiscalizar, ajudar a construir e divulgar à comunidade”, afirma Jucoski, ressaltando que, em um próximo momento, a frente irá se reunir com artistas para que seja feita uma avaliação das propostas apresentadas pelo Poder Executivo. “O interesse é de construir. Esse diálogo construtivo traz esperança aos artistas”, conclui.