Economia
Haddad defende proteção a quem está no crédito rotativo
Entretanto, o ministro salienta que a medida não pode comprometer o varejo
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse em entrevista que é preciso garantir proteção a quem está no crédito rotativo sem comprometer o varejo. A entrevista foi divulgada nesta segunda-feira (14).
O ministro foi questionado sobre a declaração do presidente do BC (Banco Central), Roberto Campos Neto, de que é preciso acabar com o rotativo do cartão. “O rotativo não dá. É 15% ao mês, composto”, disse.
Para o ministro, é preciso garantir algum tipo de proteção às pessoas que estão com dívidas nessa modalidade, mas sem perder de vista o varejo, que vende muito em parcelas sem juros no cartão de crédito – que para ele é um padrão de compra do brasileiro.
Ele lembrou que o Congresso foi buscar soluções para limitar o crédito, e que o próprio Banco Central já havia limitado os juros do cheque especial. Para o ministro é preciso garantir algum tipo de proteção às pessoas que estão com dívidas nessa modalidade, mas sem perder de vista o varejo.