Receba as notícias mais importantes do dia no WhatsApp. Receba de graça as notícias mais importantes do dia no seu WhatsApp.
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
Agro

Influenza aviária: em alerta, autoridades cogitam unidade autônoma para o Paraná

A chamada influenza aviária está rondando o Brasil, com casos nos Estados Unidos, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia, Venezuela, Uruguai e Paraguai.

Gazeta do Povo
por  Gazeta do Povo
08/02/2023 06:37 – atualizado há 1 ano
Continua depois da publicidadePublicidade

Autoridades políticas, sanitárias e representantes do setor produtivo brasileiro vão se reunir no Show Rural, evento de agronegócio realizado na região oeste do Paraná, para debater e elaborar medidas a serem reivindicadas junto ao Ministério da Agricultura e Abastecimento (Mapa) sobre condições sanitárias, com alerta máximo à influenza aviária.

Secom/PR

O segmento está preocupado com casos da doença registrados cada vez mais próximos do Brasil. Ainda não houve casos registrados por aqui, mas o secretário da Agricultura e Abastecimento do Paraná, Norberto Ortigara, alerta que medidas urgentes são necessárias.

Para esta quarta-feira (8) foi marcado um encontro durante o evento agropecuário, com representantes de Conselhos de Sanidade Aviária, Suína e de Peixes. E, até o fim da semana, devem ser elaboradas propostas a serem apresentadas ao governo federal.

Entre os possíveis pedidos, está a criação de uma unidade autônoma, uma espécie de status sanitário específico para o Paraná, maior produtor avícola do Brasil. Não se descarta fazer o pedido para toda a região Sul.

“Temos muita preocupação. A chamada influenza aviária está rondando o Brasil, com casos nos Estados Unidos, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia, Venezuela, Uruguai e Paraguai. Estamos adotando providências que são cabíveis com biossegurança, cuidados redobrados com as granjas, cercar [aviários] para evitar o ingresso de eventuais aves migratórias infectadas, adotar protocolos rígidos de acesso. Não estamos imunes, não estamos fora de termos problema. Tomara que não tenhamos, estamos trabalhando para isso”, completa Ortigara.

Como exemplo, o secretário lembra que, se a doença ingressar no Brasil pelo Amazonas, o status sanitário de todo o país é derrubado. “Isso é a mesma coisa que fizemos com a peste suína clássica: devemos trabalhar nessa direção técnica e política para nos protegermos”, conclui.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE