Segurança
Jovem recebeu amigos em casa após matar a mãe e escondê-la no banheiro
Ele confessou o crime à polícia e disse ter mantido uma rotina normalmente. Caso aconteceu em Joinville, no Litoral Norte de SC.
O jovem suspeito de matar a mãe em Joinville recebeu amigos em casa após cometer o crime e esconder o corpo no banheiro. Segundo a polícia, Albertina Schmitz Tasca, 61 anos, permaneceu no local durante quatro dias após ser assassinada. O filho, de 20 anos, confessou o crime e disse à polícia que manteve sua rotina normalmente. Ele foi preso na tarde da última quarta-feira (6) depois que familiares encontraram o corpo.
Segundo o jornal A Notícia, delegado que atendeu o caso, Roberto Patell Junior, disse que o suspeito alegou não ter controlado a explosão de raiva durante uma discussão com a mãe na noite do último sábado (2). No momento em que ela virou de costas, ele a acertou com um golpe de estrangulamento.
- Eles discutiam próximo ao banheiro do quarto dela e ele disse que, no momento do golpe, ela não reagiu, nem falou nada. Aí ele percebeu que ela estava morta - detalha Patella.
Logo após, o suspeito teria colocado um lençol sobre a mulher e trancado a porta do quarto dela. Conforme o depoimento de familiares da vítima, era comum ela trancar o cômodo por medo do filho. Além disso, em depoimento, os familiares afirmaram que eles discutiam constantemente e que por vezes o filho chegava em casa alterado pelo consumo de álcool e drogas.
Durante os quatro dias em que o corpo dela permaneceu no local, o jovem manteve uma rotina normal na casa, segundo imagens de câmeras de segurança de casas vizinhas analisadas pela polícia. A polícia ainda diz que ele levou amigos para beber na residência. A filha mais velha da vítima havia ido à casa no domingo (3), mas não desconfiou do crime.
Família suspeitou de desaparecimento
Por ter uma vida ativa em redes sociais e manter a comunicação frequente, familiares de Albertina desconfiaram do sumiço dela durante a semana. Ela era divorciada e morava apenas com o filho. Segundo o delegado Roberto Patella Junior, a filha mais velha chegou a perguntar ao irmão e suspeito sobre seu paradeiro, mas o filho disse que não sabia.
Por volta das 11 horas da última quarta-feira, desconfiados a filha e o marido resolveram voltar à casa. Eles chamaram um chaveiro para destrancar a porta do quarto e encontraram Albertina.