Cidade
Licitação para novo presídio de Erechim deverá ocorrer no primeiro semestre de 2022
Deputado Mateus Wesp (PSDB) disse que o presídio de Erechim será o primeiro construído na modalidade de parceria público privada.
Há muitos anos Erechim aguarda pela construção de um novo presídio no município. A atual estrutura está localizada no centro da cidade facilitando os arremessos, enfrenta uma superlotação a exemplo das maiorias casas prisionais do Estado e tem uma estrutura com mais de 50 anos que carece de investimentos.
Um terreno já havia sido adquirido pelo município para construção da cadeia ainda no governo Yeda Crusius. A obra não saiu do papel e a área foi devolvida ao proprietário.
O atual governador optou pelo modelo das parcerias público privadas para solucionar o problema que preocupa a comunidade local e especialmente os moradores do entorno do atual Presídio Estadual de Erechim.
Em entrevista ao vivo ao Portal AU Online, o líder da bancada do PSDB na Assembleia Legislativa, Deputado Mateus Wesp, disse que a licitação para a realização da obra deverá ocorrer no primeiro semestre de 2022. O deputado disse que o presídio de Erechim será o primeiro construído nesta modalidade no Brasil.
Questionado sobre porque a população deveria acreditar que a construção da cadeia seria realizada no mandato do governador Eduardo Leite, o deputado Wesp explicou que a legislação modificou bastante nos últimos tempos. “A legislação que possibilita as parcerias público privadas existe desde 2004 e só começou a ser implementada nos municípios em 2014 e alguns municípios nem tem ainda”, explicou o deputado. Ele disse também que o desafio é tornar o projeto interessante para o investidor.
Wesp informou que as parcerias público privadas estão andando no Governo Leite porque o Estado criou uma secretaria específica para discutir o tema. “Nos governos anteriores não existia uma secretaria para discutir essas parcerias estratégicas e concessões", argumentou.
O deputado concluiu dizendo que tem certeza da construção do presídio em Erechim devido ao contrato firmado entre o BNDS e o Estado e que já levou a realização dos estudos que possibilitaram esse projeto.
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