Segurança

Massacre em Blumenau: responsável pelo ataque diz que faria tudo de novo

Delegado esperava arrependimento do criminoso, mas ele não demonstrou este sentimento e contou detalhes de como aconteceu o ataque.

Por Redação Publicado em 17/04/2023 14:58 - Atualizado em 03/06/2024 11:48

Na tarde desta segunda-feira (17), uma coletiva de imprensa foi realizada Polícia Civil e a Polícia Científica na Acadepol em Florianópolis.

O objetivo foi apresentar o resultado das investigações com relação ao massacre na creche particular Cantinho Bom Pastor, na cidade de Blumenau. O crime aconteceu no dia 5 de abril e resultou nas mortes de: Bernardo Pabst da Cunha, 4, Bernardo Cunha Machado, de 5 anos, Larissa Maia Toldo, de 7 anos, e Enzo Marchesin Barbosa, de

Após matar as quatro crianças com golpe de machadinha e ferir outras cinco, o criminoso se entregou no Batalhão da Polícia Militar.

Conforme apurado pelos policias, o responsável pelo massacre passou por outras duas escolas localizadas na rua José Fischer, mas não chegou a entrar nas unidades escolares, pelo fato do muro ser muito alto e dificultar a entrada e posterior fuga. As escolas estão localizadas no mesmo bairro que o acusado residia e inicialmente estes endereços eram o alvo dele. 

Na sequência o homem vai até a academia, onde permaneceu por cerca de 20 minutos, realizou o pagamento da mensalidade e em seguida foi até a creche onde ocorreu o ataque.

Por meio de câmeras de segurança de vários pontos da cidade, a polícia refez todo o percurso do homem no dia dos crimes.

Entre os detalhes apresentados na coletiva, o que mais chamou a atenção foi o fato do criminoso não demostrar arrependimento e ainda dizer, que faria tudo de novo. Conforme o que foi demonstrado pelas câmeras entre chegar e sair do local ele gastou 3 minutos, mas o ataque propriamente durou vinte segundos.

Após cometer os crime ele pegou a motocicleta que havia deixado na frente de creche, passou em um posto de combustível, comprou uma água e um cigarro e seguiu até o Batalhão da Polícia Militar onde se entregou. Aos policiais ele disse que havia cometido um crime contra uma criança, que teria grande repercussão e logo ficariam sabendo.

O massacre chocou pessoas de todo o Brasil e levantou uma série de questionamentos com relação ao reforço na segurança das escolas privadas e particulares. 

Um dos pedidos feitos pelas autoridades policiais, é que os pais ajudem a fiscalizar as mochilas dos filhos e acompanhar mais de perto que tipo de material eles estão consumindo na internet.

Veja a coletiva completa da Polícia Civil.


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