Educação

Material escolar: Dicas simples ajudam a gastar menos na volta às aulas

Escola não pode incluir itens de uso coletivo na lista de material, como papel higiênico e copos.

Por Giuliana Saringer Publicado em 10/01/2023 10:31 - Atualizado em 03/06/2024 11:34

Falta pouco para o início de mais um ano letivo, quando crianças e adolescentes devem começar uma outra etapa do período escolar. Diante disso, os pais e responsáveis devem desde já começar a se organizar para a compra do material escolar, seja aquele listado pela escola, como os itens básicos.

De acordo com informações compartilhadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), os cadernos e artigos de papelaria subiram em média 10% no último ano. Para 2023 quem precisa renovar a lista de material escolar também terá que lidar com reajuste, a alta de preços deve ser ainda maior, entre 20% e 30%.

Isso deve ser sentido no bolso dos pais e responsáveis que forem as compras para renovar o material escolar das crianças. Confira algumas dicas para economizar e evitar gastos desnecessários nesse momento.

Pesquise e reaproveite

  • Analise o material do ano passado e veja o que pode ser reutilizado, como mochilas e estojos. 
  • Veja se você já não tem alguns dos itens pedidos em casa. 
  • Use a internet para pesquisar preços e procurar descontos.
  • Se possível, pague à vista e tente negociar descontos. 
  • Busque outros pais para fazer uma compra por atacado e conseguir preços melhores. 
  • Sempre peça a nota fiscal caso precise trocar algum item . 
  • Se não consegue pagar todo o material de uma vez, compre o que é essencial agora, como livros paradidáticos que serão usados ao longo dos meses. 
  • Cadernos, canetas e lápis de personagens costumam ser mais caros. 
  • Organize trocas de material didático com outros pais da escola em que se.

O que as escolas não podem pedir 

  • Itens de uso coletivo como tinta para impressora e copos e talheres descartáveis. 
  • O custo do material coletivo deve estar incluído na mensalidade escolar. 
  • Produtos de uma marca específica. 
  • Que as compras sejam feitas em lojas específicas

Fale com as crianças 

Vale conversar [com os filhos] sobre o que vão fazer, o que é preciso comprar e quanto podem gastar. Isso ajuda na hora de dizer 'não', caso o filho queira algo fora do orçamento. Larissa Brioso, líder da área de conteúdo da Mobills, plataforma de soluções financeiras.

A sugestão do Idec é deixar os filhos em casa na hora das compras para evitar gastos supérfluos.

Defeitos e devoluções 

  • Se a compra for online, o consumidor tem sete dias corridos, a partir da data de entrega, para cancelar a compra e pedir o dinheiro de volta. 
  • Não é necessário ter um motivo para pedir o estorno do valor gasto.
  • Se a compra for presencial, o Procon-SP diz que o consumidor tem 30 dias para reclamar sobre produtos não duráveis com algum defeito.
  • O prazo para os duráveis é de 90 dias. 

As dicas são do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), do Procon, da Serasa e de Larissa Brioso, educadora financeira e líder da área de conteúdo da Mobills, plataforma de soluções financeiras.

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