Educação
Material escolar: Dicas simples ajudam a gastar menos na volta às aulas
Escola não pode incluir itens de uso coletivo na lista de material, como papel higiênico e copos.
Falta pouco para o início de mais um ano letivo, quando crianças e adolescentes devem começar uma outra etapa do período escolar. Diante disso, os pais e responsáveis devem desde já começar a se organizar para a compra do material escolar, seja aquele listado pela escola, como os itens básicos.
De acordo com informações compartilhadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), os cadernos e artigos de papelaria subiram em média 10% no último ano. Para 2023 quem precisa renovar a lista de material escolar também terá que lidar com reajuste, a alta de preços deve ser ainda maior, entre 20% e 30%.
Isso deve ser sentido no bolso dos pais e responsáveis que forem as compras para renovar o material escolar das crianças. Confira algumas dicas para economizar e evitar gastos desnecessários nesse momento.
Pesquise e reaproveite
- Analise o material do ano passado e veja o que pode ser reutilizado, como mochilas e estojos.
- Veja se você já não tem alguns dos itens pedidos em casa.
- Use a internet para pesquisar preços e procurar descontos.
- Se possível, pague à vista e tente negociar descontos.
- Busque outros pais para fazer uma compra por atacado e conseguir preços melhores.
- Sempre peça a nota fiscal caso precise trocar algum item .
- Se não consegue pagar todo o material de uma vez, compre o que é essencial agora, como livros paradidáticos que serão usados ao longo dos meses.
- Cadernos, canetas e lápis de personagens costumam ser mais caros.
- Organize trocas de material didático com outros pais da escola em que se.
O que as escolas não podem pedir
- Itens de uso coletivo como tinta para impressora e copos e talheres descartáveis.
- O custo do material coletivo deve estar incluído na mensalidade escolar.
- Produtos de uma marca específica.
- Que as compras sejam feitas em lojas específicas
Fale com as crianças
Vale conversar [com os filhos] sobre o que vão fazer, o que é preciso comprar e quanto podem gastar. Isso ajuda na hora de dizer 'não', caso o filho queira algo fora do orçamento. Larissa Brioso, líder da área de conteúdo da Mobills, plataforma de soluções financeiras.
A sugestão do Idec é deixar os filhos em casa na hora das compras para evitar gastos supérfluos.
Defeitos e devoluções
- Se a compra for online, o consumidor tem sete dias corridos, a partir da data de entrega, para cancelar a compra e pedir o dinheiro de volta.
- Não é necessário ter um motivo para pedir o estorno do valor gasto.
- Se a compra for presencial, o Procon-SP diz que o consumidor tem 30 dias para reclamar sobre produtos não duráveis com algum defeito.
- O prazo para os duráveis é de 90 dias.
As dicas são do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), do Procon, da Serasa e de Larissa Brioso, educadora financeira e líder da área de conteúdo da Mobills, plataforma de soluções financeiras.