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Meta recomenda que mulheres vítimas de violência política exponham casos nas redes

A informação consta de um guia da companhia divulgado nesta sexta-feira e tem apoio do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Por O Sul Publicado em 08/07/2022 18:20 - Atualizado em 03/06/2024 11:16

A Meta, dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, recomendou que mulheres que forem vítimas de violência política compartilhem os episódios nas redes sociais da empresa. A informação consta de um guia da companhia divulgado nesta sexta-feira (8) com apoio do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

“Falar claramente e compartilhar histórias em primeira pessoa de situações nas quais mulheres experimentaram violência política é importante para lutar contra tais situações”, defende a empresa no documento.

O guia mostra as ações da Meta para combater agressões, assédios e ameaças contra usuárias nas redes sociais do grupo. No Instagram, por exemplo, há um sistema de inteligência artificial que detecta o uso de palavras ofensivas e alerta os usuários que aquele é um comentário “abusivo” para desencorajar o ato.

O documento também lista as ferramentas das plataformas que as mulheres podem recorrer quando forem vítimas de alguma violência. Os filtros nos comentários e os canais de denúncias são citados.

“É nossa responsabilidade proteger nossos serviços de toda forma de abuso”, escreve a dona do Facebook. O projeto também tem parceria da organização Women’s Democracy Network – Capítulo Brasil. Leia o documento neste link.

O guia cita um estudo internacional da União Interparlamentar que mostrou que 82% das mulheres parlamentares sofreram violência psicológica e 67% foram insultadas.

O levantamento também aponta que 44% das mulheres que atuam na política receberam ameaças de morte, estupro, espancamento ou sequestro. Delas, 20% foram vítimas de assédio sexual e outras 20% passaram por violência no ambiente de trabalho.

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