Segurança

Ministro da Justiça defende pensão integral para cônjuges de policiais

Anderson Torres participou de evento de segurança pública em Natal

Por agência Brasil Publicado em 10/11/2021 21:57 - Atualizado em 03/06/2024 10:51

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, afirmou que o ministério vem atuando para garantir que a proposta de reforma administrativa não impeça o pagamento integral de pensões a esposas e maridos de policiais, mesmo que seus cônjuges não tenham morrido em serviço.

“É um absurdo a viúva não receber o valor integral do salário do policial, independentemente da forma como este morra. Isto é muito ruim e estamos lutando por isto também”, declarou o ministro, hoje (10), em Natal (RN).

Ministério da Justiça e Segurança Pública

O Relatório à PEC 32 aprovado pela Comissão Especial da Reforma Administrativa da Câmara dos Deputados no dia 23 de setembro já propõe que, em caso de morte decorrente do exercício ou em razão da função, a pensão devida aos dependentes dos servidores será vitalícia para o cônjuge ou companheiro, e equivalente à remuneração do cargo - conforme defende o ministro.

Torres participou da abertura de um evento (imagem de destaque) que reuniu centenas de representantes de órgãos públicos que integram o Sistema Único de Segurança Pública (Susp) e autoridades de todo o Nordeste.

Ao citar algumas das iniciativas da pasta para valorizar os agentes da segurança pública, ele mencionou a possibilidade da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 32 restringir o pagamento integral apenas aos casos em que o profissional morreu em serviço. "Precisamos mudar esta questão da pensão no Congresso e também estou tentando fazer isto. Se a PEC 32 for adiante, eu preciso corrigir isto". A PEC 32 altera a organização da administração pública direta e indireta, no âmbito federal, estadual e municipal.

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