Clima
Muçum é novamente castigada pelas chuvas: 180 pessoas seguem desabrigadas
Cidade enfrenta novo avanço das águas sem dados atualizados sobre prejuízos.
Muçum é novamente a cidade mais afetada pela cheia do Rio Taquari, com 70% de área atingida. Problemas de energia, água e internet persistem.
O prefeito Mateus Trojan suspendeu as aulas por tempo indeterminado em Muçum e priorizou a desobstrução das ruas. Há preocupação com a falta de recursos para a recuperação da cidade e cerca de 30% do comércio permanece parado.
A administração municipal precisa de dados atualizados sobre os prejuízos, mas a reconstrução das estruturas danificadas pela cheia anterior exigirá mais tempo. O prefeito destaca a necessidade de apoio federal e estadual para lidar com 180 pessoas desabrigadas, três escolas afetadas e falta de recursos e equipamentos.
O acesso a Muçum pela ERS-129 está parcialmente bloqueado devido a um deslizamento de terra. A ponte rodoferroviária Brochado da Rocha também está interrompida desde 5 de setembro e o projeto de reconstrução ainda não foi concluído. A prefeitura solicita a colaboração da comunidade em trabalhos voluntários e doações de produtos de higiene, limpeza, água potável e alimentos para os desabrigados.
Em Encantado, a preocupação imediata é lidar com os problemas habitacionais e evitar um colapso econômico. Cerca de 380 moradias foram afetadas pelas enchentes e muitos estabelecimentos comerciais ainda não se recuperaram.
O prefeito Jonas Calvi buscará recursos do governador e do governo federal para auxiliar a economia local. Os municípios do Vale do Taquari têm trabalhado em conjunto para antecipar ações e reduzir impactos futuros, como a remoção de famílias de áreas consideradas de risco em Encantado.