Economia
Pais solteiros receberão uma cota complementar do Auxílio Emergencial
Para ter direito a esse complemento, o chefe de família deve ter sido beneficiário do Auxílio Emergencial entre abril e agosto de 2020.
O governo federal vai pagar uma cota complementar do Auxílio Emergencial para pais solteiros ou chefes de família que criam os filhos sozinhos, sem cônjuge, companheira ou companheiro. O pagamento será o equivalente a até cinco parcelas de R$ 600, mesmo valor pago entre abril e agosto de 2020.
Para ter direito a esse complemento, o chefe de família deve ter sido beneficiário do Auxílio Emergencial entre abril e agosto de 2020. De acordo com o Ministério da Cidadania, os repasses estão previstos para ocorrer no início deste ano. O calendário será divulgado em breve.
A regulamentação do pagamento considera família monoparental com homem provedor o grupo familiar chefiado por um homem, sem cônjuge ou companheira(o), composto por pelo menos uma pessoa menor de 18 anos.
O complemento será de R$ 600, referente às parcelas do Auxílio Emergencial pagas entre abril e agosto de 2020. Se o beneficiário recebeu as cinco parcelas, por exemplo, terá direito a embolsar R$ 3 mil.
O objetivo da complementação é equiparar o valor ao recebido pelas mães monoparentais no período, que foi de R$ 1,2 mil, totalizando R$ 6 mil com as cinco parcelas.
O pagamento vale para quem se cadastrou pelo aplicativo ou site do Auxílio Emergencial e também para quem recebeu o benefício por fazer parte do antigo Bolsa Família ou ser inscrito no Cadastro Único.
Os homens provedores de família monoparental beneficiários do Auxílio Emergencial serão selecionados automaticamente. No total, o Ministério da Cidadania estima beneficiar 1,283 milhão de famílias de monoparentais. Os beneficiários poderão consultar pela internet se terão direito ao complemento.
Lançado em abril de 2020 para ajudar os trabalhadores prejudicados pela pandemia de coronavírus, o Auxílio Emergencial acabou em outubro de 2021.