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Segurança

Piloto de monomotor que caiu no Guaíba é enterrado

Empresário de 43 anos havia decolado de Eldorado do Sul rumo à Zona Sul de Porto Alegre na tarde de segunda-feira

Marcelo Campos/O Sul
por  Marcelo Campos/O Sul
08/10/2022 21:27 – atualizado há 10 meses
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Após quatro dias de buscas, bombeiros encontraram na tarde desta sexta-feira (7) o corpo do empresário Luiz Cláudio Petry, 43 anos, piloto de um monomotor que caiu na água do Guaíba no início da semana. O cadáver estava boiando próximo à margem, nas imediações de um sítio no bairro Ponta Grossa, Zona Sul de Porto Alegre.

Embora a identificação dependa de uma série de análises, já se trabalha com a certeza de que a vítima é mesmo Petry. Isso porque no ponto de localização também havia documentos do empresário, sócio de uma empresa do segmento de plásticos na capital gaúcha, casado e pai de dois filhos.

De acordo com o Instituto-Geral de Perícias (IGP), ainda não há prazo para conclusão do laudo. O fato de o corpo já estar em decomposição poderá exigir que sejam utilizadas técnicas como exame de impressões digitais, arcada dentária ou material genético. Também será apurada a causa da morte.

O cadáver do piloto estava a cerca de 2 quilômetros da área onde foram encontrados destroços da aeronave, entre a Ponta Grossa e o bairro Ipanema. Conforme dados de monitoramento aéreo, a queda aconteceu por volta das 17h50min de segunda-feira (3), menos de 10 minutos após a decolagem de uma pista em Eldorado do Sul.

A viagem tinha como destino o aeroclube de Belém Novo, na Zona Sul da capital gaúcha. Cogita-se a possibilidade de pane mecânica, embora ainda não se possa descartar hipóteses como mal-súbito do piloto. Petry era piloto experiente e havia adquirido neste ano o monomotor, que estava em situação regular. A visibilidade, por sua vez, era favorável.

Buscas

A procura pelo piloto começou horas após o acidente. O Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul (CBM-RS) contou com o apoio de profissionais, aeronaves e equipamentos da Brigada Militar (BM) e da FAB, além de agentes da Defesa Civil de Porto Alegre e Polícia Civil, em uma varredura aquática, terrestre e aérea com a participação de dezenas de pessoas.

Houve momentos em que os trabalhos precisaram ser interrompidos. Como no início da noite de terça-feira (5), quando aspectos como correnteza, turbidez e profundidade do Guaíba dificultaram o rastreamento na área de buscas. Antes da localização do corpo, já haviam sido resgatados destroços da aeronave (modelo Wega 180) e objetos pessoais.

O piloto

Um amigo que acompanhava as buscas relatou que Luiz Cláudio Albert Petry obteve o brevê há mais de 20 anos e costumava pilotar tanto por motivos de trabalho quanto de lazer.

Essa mesma fonte detalhou que o voo que resultou em acidente era de passeio. Disse, ainda, que o empresário recentemente havia conduzido o pequeno avião até um hangar em Montenegro (Vale do Caí), sem quaisquer problemas na ida ou na volta.

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