Segurança

Presos estelionatários paulistas que agiram em Erechim em 2020

Dupla faz parte de bando que levou cerca de R$ 150 mil de idosos na cidade, aplicando o golpe do cartão clonado

Por Assessoria/PCRS Publicado em 16/03/2022 16:32 - Atualizado em 31/07/2024 09:20

O trabalho conjunto da Polícia Civil gaúcha e paulista resulta na identificação dos 7 integrantes de uma quadrilha que aplica o golpe do cartão clonado em várias regiões do país. O grupo é de São Paulo e dois foram presos nesta terça-feira (15).

A investigação foi realizada pela 1ª Delegacia de Polícia de Erechim, depois que os criminosos aplicaram golpes em mais 20 vítimas, quase todas idosas, no município de Erechim, deixando-as com um prejuízo de mais de 150 mil reais. Os crimes foram praticados entre os dias 08 e 11 de setembro de 2020.

As buscas e prisões foram feitas por agentes do Setor de Investigações Gerais da cidade de Franco da Rocha, comandado pelo Delegado Reginaldo de Paula. Foram cumpridos 08 mandados de busca e apreensão nos municípios de Caieiras, Francisco Morato e Santana de Parnaíba. Os investigados responderão por estelionato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Nas buscas, foram apreendidos cartões, um automóvel adquirido com o dinheiro dos golpes, laptop, anotações técnicas sobre bancos e outros materiais relacionados às fraudes.

De acordo com o delegado, Gustavo Ceccon, Titular da 1ª Delegacia de Polícia de Erechim, os bandidos, com acesso a dados bancários obtidos por meios ilegais, ligavam para as vítimas se passando por funcionários das instituições financeiras, afirmavam que o cartão teria sido clonado e que um outro funcionário do banco iria passar na residência das vítimas para recolhê-lo. Durante a conversa telefônica, a pretexto de verificar os dados do cartão que supostamente teria sido clonado, os criminosos obtém a senha e outras informações sigilosas do titular da conta. Já em posse dos cartões, os criminosos vão até caixas eletrônicos e começam a fazer saques de dinheiro. Além disso, também fazem transferências de valores e pix para contas de pessoas ligadas ao grupo criminoso.

A polícia também esclareceu que em Erechim, para aplicar os golpes, um dos criminosos chegou um dia antes dos crimes na cidade, deslocando-se de avião até o município de Chapecó, vindo com um motorista de aplicativo até Erechim, fez o levantamento dos locais, voltou no mesmo dia para São Paulo e repassou os dados para outra pessoa que faz parte da organização criminosa. Com o levantamento em mãos, no dia seguinte, outro indivíduo, saiu de São Paulo e foi até Erechim do mesmo modo, recolheu os cartões das vítimas e passou a sacar dinheiro e fazer transferências

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