Receba as notícias mais importantes do dia no WhatsApp. Receba de graça as notícias mais importantes do dia no seu WhatsApp.
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
Mundo

Reunião entre Ucrânia e Rússia não chega a acordo sobre cessar-fogo

Ministro ucraniano destacou que seu país "não se renderá"

Correio do Povo
por  Correio do Povo
10/03/2022 10:40 – atualizado há 2 anos
Continua depois da publicidadePublicidade

O ministro ucraniano das Relações Exteriores, Dmytro Kuleba, lamentou nesta quinta-feira que não tenha havido avanços para um cessar-fogo na Ucrânia, durante a reunião com o chanceler russo, Sergei Lavrov, no sul da Turquia.

"Mencionamos um cessar-fogo, mas não houve avanços nesse sentido", disse Kuleba à imprensa, acrescentando que se decidiu, com Lavrov, "continuar suas negociações neste formato".

Kuleba reiterou que seu país "não se renderá", em declarações após o encontro. "Quero repetir que a Ucrânia não se rendeu, não se rende e não se renderá", declarou Kuleba à imprensa.

Tanque russo na região de Kiev | Foto: Russian Defence Ministry / AFP / CP

O chanceler também afirmou que as tropas russas precisam deixar as instalações nucleares e de gás natural ucranianas. Kuleba relatou ter dito a Lavrov que a Ucrânia não tinha problemas com segurança nuclear antes da invasão por forças russas. O comentário foi feito após o ministro das Relações Exteriores da Rússia levantar a questão durante as conversas.

A Rússia diz estar disposta a seguir com as negociações com a Ucrânia no mesmo formato dos primeiros encontros em Belarus, afirmou Serguei Lavrov. "O encontro de hoje confirmou que o formato russo-ucraniano em Belarus não tem outra alternativa", disse o ministro das Relações Exteriores, que nesta quinta-feira.

"Sem perspectiva para guerra nucelar"

Lavrov afirmou que "não quer acreditar e não acredita" que uma guerra nuclear será deflagrada, em meio ao conflito na Ucrânia, e acusou o Ocidente de abordar essa questão constantemente.

O chanceler russo disse ainda que Moscou nunca usou petróleo e gás como arma e afirmou que os países que fornecem equipamentos militares a Kiev criam ameaça para si.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE